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Terapia não farmacológica: exercícios de yoga podem ajudar pacientes com TDAH, aponta especialista

Especialista explica que, estudos recentes demostram que o treinamento da atenção plena traz benefícios para os pacientes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH

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21/09/2024 às 16:38.
Atualizado em 21/09/2024 às 16:40

(Foto: Reprodução/ Freepik.com)

Um crescente corpo de evidências têm se acumulado na literatura científica, demonstrando os muitos efeitos positivos da prática de yoga na saúde física e mental, e seu alto potencial como terapia complementar ou mesmo alternativa para diversos problemas físicos e psicológicos. 

De acordo com a médica pediatra Dra. Gediene Ribeiro, estudos recentes demonstram que o treinamento da atenção plena traz inclusive benefícios para os pacientes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH. 

Médica pediatra Dra. Gediene Ribeiro. (Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo ela, sendo um dos mecanismos da yoga a atenção plena, a consciência dos exercícios e movimentos impacta diretamente nos sintomas do TDAH. Outro benefício relatado é a regulação dos neurotransmissores e hormônios que estão associados aos sintomas desse transtorno. 

“Embora as evidências associando yoga e TDAH ainda sejam baixas, um simpósio recente realizado na Suíça, abordando terapias não farmacológicas no tratamento do TDAH, relatou a prática da yoga como algo encorajador e promissor para a redução dos sintomas do TDAH, melhorando as habilidades de enfrentamento e a qualidade de vida em crianças, adolescentes e adultos com esse distúrbio”, destaca a especialista.

Terapia não farmacológica

Portanto, a médica reitera que a yoga entra no hall de terapias não farmacológicas que podem contribuir com a melhora clínica do paciente. Sendo algo viável com custo baixo, e que pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, principalmente os que têm contraindicações para uso de medicamentos, e também potencializando o tratamento para os que utilizam terapia medicamentosa.

“As práticas podem ser adaptadas a realidade e possibilidade de cada paciente, e são indicadas para qualquer faixa etária. Sendo inclusive uma opção para pacientes cardiopatas quem tem contraindicado o uso de psicoestimulantes, bem como outras comorbidades, como ansiedade e ticks motores”, conclui. Dra. Gediene.
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