Imunização

Do berço à terceira idade: saiba quantas vacinas devemos tomar ao longo da vida

Em média, uma pessoa pode receber entre 15 e 20 diferentes no decorrer dos anos, considerando as doses e reforços indicadosac

acritica.com
13/11/2024 às 11:14.
Atualizado em 13/11/2024 às 11:14

(Foto: Agência Brasil)

Manter a saúde ao longo da vida requer escolhas constantes e um acompanhamento médico cuidadoso, que inclui a atualização regular do calendário de imunização, conforme destaca o Fábio Argenta, diretor médico da Saúde Livre Vacinas, há um conjunto essencial de imunizantes que desempenham um papel preventivo desde a infância até a terceira idade. “Assim como cuidamos da alimentação e praticamos atividades físicas, as vacinas são parte fundamental do bem-estar e da prevenção. Ela nos protege contra doenças graves e é recomendada em momentos específicos de cada fase da vida”, explica.

O médico conta que o número total de vacinas que tomamos ao longo da vida pode variar conforme o calendário de cada país, condições de saúde individuais e recomendações médicas específicas. Em média, uma pessoa pode receber entre 15 e 20 diferentes no decorrer dos anos, considerando as doses e reforços indicados. 

A recomendação de vacinação começa logo após o nascimento, com doses iniciais contra hepatite B, BCG (para tuberculose), além da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e poliomielite. “Essas vacinas atuam como uma proteção inicial contra doenças que podem comprometer seriamente a saúde das crianças e têm impacto direto no controle de epidemias”, comenta.

Na adolescência, há os reforços de algumas vacinas da infância e novos imunizantes, como contra o HPV (papilomavírus humano),  fundamental para prevenir doenças infecciosas e até alguns tipos de câncer. “O HPV é um exemplo de como a vacinação vai muito além das doenças comuns, atingindo áreas como a prevenção do câncer de colo do útero, garganta e ânus,” enfatiza.

Na fase adulta, as vacinas para hepatite B, difteria, tétano e coqueluche são reforçadas, além de novas indicações como a proteção contra o herpes zóster e a gripe. E, para os idosos, a prevenção vai se intensificando, com prevenção para pneumonia e reforços anuais contra a gripe, além da atualização das doses de tétano. 

Vale ressaltar, que algumas vacinas apesar de não fazerem parte do calendário básico de vacinação, são recomendadas para oferecer proteção contra doenças específicas, especialmente em regiões e épocas de maior risco. Como a imunização contra a dengue, é indicada em áreas endêmicas e pode reduzir significativamente o risco de complicações graves. Outro exemplo, é a vacina contra a COVID-19, embora tenha começado em caráter emergencial, hoje é recomendada para manter a imunidade, devido à sua eficácia na prevenção de formas graves da doença. 

Para o Dr. Fábio Argenta, o acesso à informação sobre vacinação e a conscientização das pessoas sobre a importância de um calendário atualizado são essenciais. “O conhecimento sobre a vacinação ao longo da vida pode reduzir internações e aumentar a qualidade de vida de forma significativa. Cada fase da vida tem uma lista recomendada, e nosso compromisso na Saúde Livre Vacinas é ajudar cada paciente e proteger a comunidade ao seu redor”, finaliza.

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