Stephanie Medeiros, formada pela Le Cordon Bleu São Paulo, busca unir tradição e inovação na recriação de receitas conhecidas
Chef de confeitaria, Stephanie Medeiros, diz que ideia é resgatar os sabores familiares das sobremesas e dar a eles um toque moderno (Foto: Divulgação)
O Natal é uma época carregada de memórias afetivas, e os doces desempenham um papel especial na celebração. Reinterpretar sobremesas natalinas é uma oportunidade de explorar novos sabores, texturas e apresentações, mantendo a essência que torna esses doces tão queridos.
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Para a empresária e chef de confeitaria formada pela Le Cordon Bleu São Paulo, Stephanie Medeiros, a inspiração para criar releituras contemporâneas dos clássicos natalinos vem do desejo de unir tradição e inovação.
Desafios
Stephanie parte de receitas clássicas, estudando suas origens e características principais, e busca maneiras de reinterpretá-las, seja com técnicas modernas, ingredientes inusitados ou apresentações que tragam um toque de sofisticação.
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Neste ano, a confeiteira trouxe a Frenche Honey Toast como uma lembrança da clássica rabanada. “Ela é revestida com uma manteiga de mel que deixa um gostinho de afeto e recheada com um brigadeiro de caramelo salgado e uma bola de sorvete que traz todo um diferencial”, descreve.
“Também temos o clássico Bolo de Nozes, recheado com geleia artesanal de damasco e um brigadeiro de especiarias delicioso. Outro clássico, é nosso biscoito Gingerbread que já virou tradição. São biscoitos amanteigados com toques de especiarias feitos no formato de personagens do Natal. Temos também nossa Guirlanda de Macarons, que é algo exclusivo da nossa confeitaria”, acrescenta Stephanie.
Processo criativo
Para ela, sabores e texturas é uma das partes mais importantes do processo criativo, “porque é isso que transforma um doce em uma experiência única”, ressalta. “Sempre começo pensando no contraste: se um doce é mais cremoso, como uma mousse ou um recheio, gosto de adicionar algo crocante, como uma farofa, praliné ou uma base crocante”, complementa a chef.
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No quesito sabores, ela busca criar harmonia entre os elementos principais. “Por exemplo, se um doce é muito doce, procuro equilibrá-lo com um toque ácido, como uma fruta cítrica, ou algo amargo, como chocolate 50%”.
Para Stephanie, o Natal na cozinha é um momento mágico onde memórias, afetos e tradições se encontram. Os doces, feitos com amor, se tornam presentes deliciosos, simbolizando a alegria de compartilhar momentos especiais com a família e aqueles que mais se ama.