Amazonas Energia

Troca de comando na Amazonas Energia trava a um dia do fim de MP que viabilizou mudança

Relator do processo na Aneel se declarou impedido e processo pode demorar ainda mais para se resolver

Lucas dos Santos
online@acritica.com
10/10/2024 às 18:20.
Atualizado em 10/10/2024 às 18:20

(Foto: Reprodução)

O diretor Fernando Mosna, relator do caso da Amazonas Energia na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), se declarou impedido de atuar em processos que envolvam a holding J&F Investimentos, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que controla a Âmbar Energia, empresa que está no páreo para assumir a distribuidora. Segundo a Folha de São Paulo, a atitude do diretor causou surpresa, já que ele vinha atuando em casos envolvendo o grupo sem qualquer restrição.

Com isso, a agência fica impedida de avaliar novas demandas sobre o caso a um dia do fim da validade da medida provisória 1.232/2024, que criou condições para viabilizar a troca de comando da Amazonas Energia. A medida perderá seus efeitos neste sábado (12).

Na última movimentação sobre o caso, o diretor-geral Sandoval Feitosa aprovou a venda da distribuidora pelo grupo Oliveira Energia para atender a uma decisão da Justiça Federal do Amazonas. Isso fez com que Mosna tirasse o processo de pauta por suposta perda de objeto, mas a Âmbar insistiu na deliberação para ter segurança jurídica. O diretor-geral convocou reunião nesta quinta-feira (10), mas o impedimento autodeclarado de Mosna impediu o encontro por falta de quórum.

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