Eduardo Taveira disse que ficou surpreso ao saber que não haverá repasse ao governo dos R$ 514 milhões para combate à seca e incêndios
Secretário Eduardo Taveira disse que a estiagem agrava ainda mais a situação. (Foto: Reprodução Facebook/Perfil do secretário)
O secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, disse na última sexta-feira (20), que ficou surpreso por não ter recursos federais destinados diretamente para o Amazonas e seus municípios para o combate à estiagem e aos incêndios florestais.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, ressaltou, em entrevista ao Bom Dia, Ministro, na quinta (19), que para acessar os R$ 514 milhões de crédito extraordinário liberados pelo governo por meio de medida provisória será necessário a aprovação de planos de ação.
O secretário defendeu que haja o repasse direto ao estado para custear as ações de enfrentamento à vazante e queimada.
O secretário também ressaltou que a estiagem é um agravante e que algumas políticas públicas deveriam mudar sua dinâmica.
A Defesa Civil do Amazonas foi procurada pela reportagem para verificar a existência do plano de ação, mas até o momento do fechamento desta matéria não houve resposta.
Já o Ministério Público de Contas (MPC) informou que a falta de ações do governo sobre as queimadas está sendo apurada e que há uma “resistência” do Estado em elaborar os planos de ações para garantir os recursos federais.
O MPC disse que já expediu recomendação à Casa Civil do Estado e ao Comandante da Defesa Civil para que demandem novamente a administração federal caso se confirme a insuficiência de meios próprios para enfrentar o desastre das queimadas.