PCD's e pessoas com mobilidade reduzida sofrem com a falta de acessibilidade nos locais de votação
"Não tem acesso para os cadeirantes, não tem rampa pra gente e é muito difícil", alegam os eleitores
Na Escola Estadual Ângelo Ramazzotti não há rampas de acesso para cadeirantes (Junio Matos)
Cadeirantes e idosos com mobilidade reduzida relatam dificuldades em votar por conta da falta de acessibilidade na Escola Estadual Ângelo Ramazzotti, localizada no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul de Manaus. A principal queixa foi a falta de rampas de acesso e estruturas adequadas para pessoas com mobilidade limitada.
A aposentada Iolanda Mendes utiliza cadeira de rodas para poder exercer o seu direito ao voto e relatou a dificuldade em chegar até sua seção eleitoral. Ela afirma que vota no colégio eleitoral há muitos anos e a situação de falta de acessibilidade se arrasta por todo esse tempo.
Rotineiro
Sueli Antunes, de 66 anos, se desloca com auxílio de um andador e pede que os próximos eleitos tragam melhorias para a situação (Junio Matos)
Outra eleitora, Sueli Antunes, de 66 anos, que se desloca com o auxílio de um andador, enfrentou situação semelhante. Ela destacou que a dificuldade enfrentada no local de votação é vivenciada em vários locais e, infelizmente, é algo corriqueiro na vida de uma Pessoa Com Deficiência (PcD).
A ausência de rampas de acesso e outras estruturas de apoio no colégio eleitoral também foi uma barreira para a candidata a vice-prefeita, Nancy Segadilha, que acompanhou o candidato a prefeito, Amom Mandel, para votar na sua seção eleitoral no início da tarde deste domingo (6).
Ela, que também é PcD e utiliza cadeira de rodas, precisou da ajuda de pelo menos quatro pessoas para conseguir acesso ao local de votação sem estrutura adequada.