SAÍDA

Marcado por desabamento de pontes, superintendente regional do Dnit é demitido

Luciano Moreira da Silva foi exonerado de suas funções pelo Ministério dos Transportes. Orlando Fanaia Machado foi designado para administrar a autarquia no Amazonas até um novo nome ser definido

Jefferson Ramos
jeffersonramos@acritica.com
17/07/2023 às 16:54.
Atualizado em 17/07/2023 às 17:22

(Foto: Hudson Fonseca / ALE-AM)

O Ministério dos Transportes demitiu na sexta-feira (14) o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luciano Moreira da Silva. A exoneração foi publicada na sexta-feira, mas o despacho foi assinado na última terça-feira (11).  

Ao A CRÍTICA, o Dnit respondeu que foi designado no mesmo dia 11 o servidor Orlando Fanaia Machado para administrar a autarquia federal no Amazonas até um novo nome ser definido, o que até o momento ainda não foi feito. 

A gestão de Luciano Moreira ficou marcada pela queda de duas pontes sobre os rios Curuçá e Autaz Mirim, na rodovia BR-319. O ex-superintendente foi nomeado para o cargo no dia 6 de junho de 2022, pouco mais de dois meses antes da queda das pontes.  

No dia 13 de junho, o ex-superintendente disse em audiência pública na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) que a reconstrução das pontes na BR-319, na altura do Município Careiro da Várzea, levaria mais seis meses.

A ponte sobre o Rio Curuçá desabou no dia 28 de setembro do ano passado, matando cinco pessoas. Logo em seguida, no dia 8 de outubro, a ponte sobre o Rio Autaz Mirim também desabou.

Naquela época, ele confirmou que uma das primeiras etapas da reconstrução das duas pontes seria a fundação. A fundação é a primeira fase da obra com a fixação da estrutura metálica.

A previsão inicial era que a reconstrução ficasse pronta em outubro deste ano, mas atrasos na remoção dos escombros gerados pelo desabamento atrasaram o calendário de obras.

Contudo, Luciano Moreira anunciou que o Dnit aproveitará o período da estiagem para construir semipermanentes que estarão operando até o dia 10 de novembro.

O motivo do atraso na remoção dos escombros foi a dificuldade enfrentada pela equipe de mergulho. Luciano Moreira projeta que com a vazante os trabalhos serão retomados com mais rapidez.

Conforme o órgão, o canteiro de obras foi instalado com tapume, isolando o acesso à ponte.

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