Proclamação foi assinada durante visita do presidente dos Estados Unidos a Manaus
Biden assina documento que institui o 17 de novembro como Dia Internacional da Conservação (Aruana Brianezi)
Em visita a Manaus neste domingo, o presidente dos Estado Unidos, Joe Biden, assinou proclamação dos EUA. A assinatura aconteceu no Museu da Amazônia (Musa), na presença do diretor-geral da entidade, Filippo Stampanoni, do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Henrique dos Santos Pereira, da pesquisadora do Inpa, Dra. Camila Ribas, Peter Fernandez, CEO da Mombak, empresa de reflorestamento e remoção de carbono. Além deles, estiveram presentes três mulheres que exercem papel de liderança no movimento indígena: Altaci Kokama (Amazonas), Kelliane Wapichana (Roraima) e Simone Xerente (Tocantins).
Biden está no Brasil para participar da reunião do G-20, no Rio de Janeiro, para onde segue ainda hoje (17).
A proclamação reconhece que a "conservação é fundamental para proteger os meios de subsistência das pessoas que dependem das maravilhas naturais do nosso mundo, conservando nossos ecossistemas e vida selvagem, garantindo que nossas terras e águas possam ser desfrutadas pelas próximas gerações e ajudando a evitar os piores impactos das mudanças climáticas".
Biden também anunciou a ampliaçao do financiamento climático internacional, com meta de 11 milhões de dólares anuais. O número representa um aumento de mais de seis vezes em relação aos 1,5 bilhão de dólares em financiamento climático que os EUA forneceram no ano fiscal 2021.
A visita terminou com um pronuncimento do presidente Joe Biden.
Biden é o primeiro presidente dos EUA a visitar Manaus no exercício do cargo. Ele pousou no aeroporto Eduardo Gomes às 12h31 e fez um sobrevoo de 30 minutos, em que observou aspectos como desmatamento e áreas atingidas por incêndios florestais. Na sequência, cumpriu agenda no Musa.