Deputado propõe inclusão de Glicosímetros no SUS para melhorar controle da diabetes no Brasil
Proposta surge em um contexto em que a diabetes afeta uma parcela significativa da população brasileira, com mais de 13 milhões de pessoas diagnosticadas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes
(Foto: Divulgação)
O projeto de lei 3251/24, apresentado pelo deputado federal Adail Filho, do partido Republicanos do Amazonas, visa incluir os glicosímetros do tipo Medidor Contínuo de Glicose (CGM) na lista de itens disponíveis para distribuição gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta surge em um contexto em que a diabetes afeta uma parcela significativa da população brasileira, com mais de 13 milhões de pessoas diagnosticadas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Em suas declarações, Adail Filho enfatiza a importância da medida, afirmando: "É fundamental que possamos oferecer aos pacientes com diabetes as melhores ferramentas para o controle da sua saúde. O Medidor Contínuo de Glicose representa um avanço significativo na forma como monitoramos essa doença, permitindo um acompanhamento mais preciso e menos invasivo."
A inclusão dos glicosímetros CGM no SUS é uma importante medida para melhorar a qualidade de vida dos pacientes diabéticos. Esses dispositivos oferecem um monitoramento contínuo e em tempo real dos níveis de glicose, o que permite aos usuários e seus médicos um controle mais eficaz da doença. Diferentemente dos glicosímetros convencionais, que exigem a coleta de sangue por meio de picadas no dedo, os CGMs são menos invasivos, utilizando sensores que podem ser implantados no braço e permanecem no local por até duas semanas. "Estamos falando de conforto e segurança para milhões de brasileiros. Não podemos permitir que a falta de acesso a tecnologias modernas comprometa a saúde de nossos cidadãos", ressalta o deputado.
Além disso, os glicosímetros CGM possuem sistemas de alerta que informam os usuários sobre episódios de hipoglicemia ou hiperglicemia, possibilitando intervenções rápidas que podem prevenir complicações graves. Adail Filho afirma: "Com os alertas que esses dispositivos oferecem, os pacientes podem tomar decisões rápidas que podem salvar vidas. Essa é uma questão de saúde pública, e precisamos agir."
Ao justificar a relevância do projeto, o deputado enfatiza a necessidade de criar condições para que todos os diabéticos tenham acesso a tecnologias que podem melhorar seu tratamento e, consequentemente, sua qualidade de vida. "É nosso dever garantir que todos os brasileiros, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham acesso a tratamentos que realmente funcionam", conclui Adail Filho.