O processo investiga a presença de servidores da Casa Legislativa do Amazonas durante uma vistoria na Unidade Prisional de Humaitá, realizada pelo promotor Weslei Machado, na última sexta-feira (20)
Deputado estadual Dan Câmara (Podemos). (Foto: Arquivo/Aleam/Maio/2024)
O deputado estadual Dan Câmara (Podemos) declarou nesta terça-feira (24), por meio de nota, que “desconhece o teor do procedimento e investigação” do Ministério Público Estadual (MPE-AM) que apura a presença de servidores da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) dentro de unidade prisional de Humaitá durante uma vistoria realizada pelo promotor Weslei Machado, na última sexta-feira (20), naquele município (distante 590 quilômetros em linha reta de Manaus).
“A presença no estabelecimento prisional atendeu a um convite feito pelo Comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar de Humaitá, que estava presente no local, comandando as ações”, esclareceu o parlamentar em nota enviada à imprensa. “Os profissionais da Comissão se deslocaram em carro de comboio da equipe, enquanto a viatura policial apenas os acompanhou, por uma questão de segurança”, acrescentou.
Fachada MPE-AM. (Foto: Acervo/MPE-AM)
Câmara frisou ainda que “respeita a competência do Ministério Público enquanto instituição”. E esclareceu “todas as atividades desenvolvidas no município de Humaitá pela equipe da Comissão de Segurança Pública da Aleam estão no escopo das atribuições daquela comissão temática”. Na ocasião da revista, ao promotor Weslei, os servidores da Aleam informaram que estavam na unidade prisional à serviço do deputado estadual.
“A presença da Comissão de Segurança Pública e de seu presidente ao município se deu em missão oficial, que prevê visitas técnicas, fiscalizações, audiências públicas e atenção às demandas de servidores e do público em geral, mesmo aos que estão cerceados de seus direitos, por força de cumprimento de pena”, declarou. “No mais estamos inteiramente à disposição do MP para quaisquer esclarecimentos”, finalizou.