ORÇAMENTO

CMM reduz remanejamento de recursos entre secretarias

A emenda na PLDO que reduz de 100% para 25% do repasse entre as pastas é de autoria do vereador Caio André. Ele argumentou que a medida resulta na melhor utilização dos recursos públicos

Emile de Souza
online@acritica.com
10/07/2024 às 17:42.
Atualizado em 10/07/2024 às 17:43

Fachada da Câmara Municipal de Manaus (Foto: Divulgação)

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, na tarde de ontem,  O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que tem estimativa de R$ 9,7 bilhões para o orçamento do próximo ano.  Durante a votação, também foi aprovada uma emenda que reduz a porcentagem de remanejamento de recursos entre as secretarias, permitido ao Executivo Municipal, de 100% para 25%. A emenda foi proposta pelo presidente da Casa, Caio André (União Brasil).

Caio André explicou que a sessão extraordinária foi realizada somente para votar a LDO antes do recesso parlamentar, que inicia nesta quarta-feira. A CMM retoma as sessões no dia  5 de agosto. O PLDO foi aprovada com  nove emendas. Na avaliação de Caio André, a que restringe a margem de remanejamento de recursos garante o cumprimento do orçamento aprovado pela CMM. 

“É uma ferramenta que obriga o Executivo no cumprimento da Lei Orçamentária, bem como permite ao Legislativo acompanhar essa execução e, se for necessário, autorizar ou não o remanejamento de recursos”, ressaltou o presidente da Casa.

A LDO aprovada permite  ao Executivo abrir créditos adicionais suplementares com recursos do superávit financeiro, apurado em balanço patrimonial do exercício anterior até 25% dos saldos verificados em cada fonte de recursos, bem como abrir créditos adicionais suplementares. 

Vereador Caio André (União Brasil) (Foto: Divulgação/CMM)

Caio André utilizou como justificativa a transparência nas decisões dos agentes públicos.

“Sob o prisma da transparência, importa que os ajustes entre a despesa prevista e a executada sejam promovidos por expedientes transparentes e que guardem os mesmos princípios do processo de elaboração orçamentária ordinário, sobretudo no que se refere à diluição do poder de decisão, entre os agentes políticos, a respeito do uso do dinheiro público. Importa, ainda, sob esse ponto de vista, que as dissociações da despesa executada em relação ao Orçamento representem situações excepcionais”

O presidente da CMM explicou que antes 100% dos recursos poderiam ser transferidos e com a aprovação da emenda o prefeito em 2025 poderá remanejar somente 25%.  

A Lei das Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2025  segue para sanção do prefeito David Almeida (Avante).

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