Projeto de lei, de autoria da mesa diretora, passa o salário de R$ 18 mil para R$ 24,7 mil em janeiro e R$ 26 mil em fevereiro
A proposta, registrada na tarde desta terça-feira (26), prevê o pagamento de R$ 24,7 mil para os membros da CMM em janeiro. No mês seguinte, o subsídio passa a ser de R$ 26 mil. (Divulgação)
Projeto de lei de autoria da Mesa da Diretora da Câmara Municipal de Manaus (CMM) concede dois aumentos seguidos para os parlamentares no início de 2025, totalizando acréscimo de 7 mil por contracheque, o que representa 37,3% de reajuste. Hoje cada vereador recebe R$ 18 mil brutos.
A proposta, registrada na tarde desta terça-feira (26), prevê o pagamento de R$ 24,7 mil para os membros da CMM em janeiro. No mês seguinte, o subsídio passa a ser de R$ 26 mil e terá vigência, segundo texto, até 2028, quando se encerram os mandatos obtidos este ano.
Questionado sobre os dois reajustes seguidos, o presidente da CMM, Caio André (União), explicou que os dois valores foram calculados com base em 75% da remuneração dos deputados estaduais, como prevê a Constituição. Atualmente, cada deputado estadual ganha R$ 33 mil brutos.
“Hoje, o salário dos deputados estaduais, 75% correspondem a R$ 24.754. Mas ele já tem um projeto de lei que em fevereiro o salário deles vai aumentar e a partir disso o salário dos vereadores corresponderá a 75% do salário deles que chegará a 26.080,98”, disse Caio André, que não foi reeleito em outubro.
Questionado sobre os dois reajustes seguidos, o presidente da CMM, Caio André (União), explicou que os dois valores foram calculados com base em 75% da remuneração dos deputados estaduais. (Divulgação)
O presidente da CMM disse que o segundo aumento dos vereadores já leva em conta o futuro reajuste dos deputados. Ele ressaltou a Casa Legislativa só pode aumentar o salário dos parlamentares ao final de cada legislatura, a 18° se encerra agora em dezembro.
“Ao contrário dos outros poderes, o Legislativo Municipal só pode aumentar os seus subsídios a partir do final de cada legislatura, antes do início da nova legislatura”, enquanto “os outros poderes, poderão alterar ano que vem, no outro, e anualmente se quiserem, podem aumentar”, explicou Caio André.