O presidente norte-americano encerrou a passagem por Manaus citando a luta de Chico Mendes e na influência para a mobilização por conservação, além de citar medidas para a causa ambiental
Biden citou a luta de Chico Mendes e como o assassinato do ativista impactou a luta ambiental (Saul Loeb / AFP)
O discurso que encerrou a visita de Joe Biden a Manaus começou com menção ao ambientalista brasileiro Chico Mendes, assassinado em dezembro de 1988. Em um púlpito instalado no meio da mata do Museu da Amazônia (Musa), Biden lembrou famosa fala de Chico Mendes sobre a escala que a luta pelas seringueiras do Acre tomou ao longo dos anos e, o que começou como uma "simples" defesa das árvores, acabou se revelando uma bandeira da humanidade.
Biden lembrou que na época era senador (1973 a 2009) e ficou impactado pela fala do brasileiro e pela causa ambiental.
O presidente dos EUA lembrou dos anúncios feitos ao longo do dia e destacou a doação de 50 milhões de dólares adicionais para o Fundo Amazônia e manifestou apoio ao novo Fundo das Florestas Tropicais idealizado pelo Governo Lula.
Biden discursou em um púlpito montado no meio de uma trilha do Museu da Amazônia (MUSA)
Biden afirmou que iniciativas como essa representam uma nova base para a conservação internacional, que começa com recursos governamentais mas captará recursos privados. Ele fez referências à ameaça de retrocesso na área ambiental representada pela eleição do republicano Donald Trump, mas disse acreditar que a mudança da matriz energética mundial para modelos que contemplem energias limpas são um caminho irreversível para o mundo.
O presidente norte-americano embarcou ainda na tarde deste domingo para o Rio de Janeiro, onde participará da reunião do G-20.