O agora deputado federal mais votado da história do Amazonas e o mais jovem do estado a conquistar uma vaga no Congresso Nacional, contou aos jornalistas da A CRÍTICA que ainda está surpreso com o número recorde com quase 290 mil votos válidos
(Foto: Libório/A CRÍTICA)
Poucos minutos antes do encerramento da apuração das eleições para deputado estadual, o vereador Amom Mandel (Cidadania) concedeu entrevista exclusiva a A CRÍTICA na noite deste domingo (2), durante a live de transmissão da cobertura das eleições no Studio C do Portal A CRÍTICA.
O agora deputado federal mais votado da história do Amazonas e o mais jovem do estado a conquistar uma vaga no Congresso Nacional, contou aos jornalistas da A CRÍTICA que ainda estar surpreso com o número recorde com quase 290 mil votos válidos.
Amom Mandel concedeu entrevista exclusiva ao A CRÍTICA logo após ter a vitória confirmada nas urnas como deputado federal (Foto: Libório/A CRÍTICA)
O vereador explicou que pretende defender o Amazonas para que seja referência nacional e internacional no quesito de arborização.
"Nós registramos 23 propostas em cartório que quero levar para Brasília. E, para além dessas, já assumi hoje um compromisso pós-campanha tornar minha prioridade fazer que o nosso Amazonas seja referência nacional e internacional no que diz respeito ao meio ambiente. Nós atualmente somos a terceira pior capital do Brasil no quesito de arborização", afirmou o agora deputado federal.
Questionado pela mudança de sigla na disputa das eleições deste ano, Amom Mandel explicou que viu no Cidadania um lugar para exercer seu mandato de forma independente.
"Não recebi um não de nenhum partido. Me filei a um partido que meu garantiu condições de ser independente. Poder criticar quem quer que seja, do nosso partido ou não. Foi o partido que assumiu esse compromisso. Nenhum outro quis aceitar esse tipo de condição. Mas, eu acho que, no partido nós devemos nos juntar em prol de um ideal comum e não de uma pessoa em comum", contou o vereador.
Em relação a quais candidatos apoiaria no segundo turno para governo do estadual e federal, Amom contou que ainda não definiu o apoio e que aguardará o posicionamento da sigla da qual faz parte.
"Tivemos uma mudança de cenário inesperada no caso do governo do Estado. Vou fazer uma reunião com todo o pessoal do partido, as nossas bases eleitorais, com os assessores mais próximos, para que nós possamos debater em uma mesa-redonda qual o melhor rumo ser tomado para nossa cidade e para nosso estado. Tanto em relação à política local, quanto o nacional. Por conta dessa questão vou esperar a posição do partido se vou acompanhar ou me manter neutro. Em relação ao governo do Estado vou conversar com todos os candidatos, apresentar as nossas propostas e pedir que os dois assumam o compromisso para realizar as transformações no que diz respeito à matriz econômica do nosso Estado", acrescentou Mandel.
Amom Mandel ainda ressaltou que não se intimidará com ataques preconceituosos em relação a sua idade. Amom é alvo de críticas por parte de parlamentares da Câmara Municipal de Manaus de por uma parcela do eleitorado manauara.
"O preconceito é o mesmo em relação à idade tanto na Câmara Municipal de Manaus quanto no Congresso. Com certeza, eu aos 21 anos, tenho muito a aprender. Faço duas graduações uma em Gestão Pública e outra em Direito. Acho que juventude não é só a idade, é pensamento. Busco ter a mente mais aberta possível e debater com as pessoas para aprender com meus erros. Não tenho receio de ser acajadado pelas lideranças nacionais porque acho que como uma postura séria que mantivemos na CMM e conquistamos o respeito dos deputados federais", pontuou Amom.