JUSTIÇA

Vítimas e testemunhas de acusação são ouvidas em audiência de instrução da Operação Dracma

O processo tem como réus vários influenciadores digitais, entre eles Lucas 'Picolé' e 'Mano Queixo'. Eles são suspeitos de aplicar golpes de venda rifas na internet

Robson Adriano
online@acritica.com
01/03/2024 às 17:57.
Atualizado em 01/03/2024 às 17:57

Audiência de Instrução foi realizada na 4ª Vara Criminal de forma híbrida (Foto: Divulgação / TJAM)

Duas vítimas e uma testemunhas de acusação foram ouvidas nesta sexta-feira (1º) durante a audiência de instrução do processo que tem como réus João Lucas da Silva Alves, conhecido como Lucas Picolé, Izabelly Aurora Simplício Souza, Enzo Felipe da Silva Oliveira, o Mano Queixo, Paulo Victor Monteiro Bastos, Flávia Ketlen Matos da Silva, Aynara Ramilly Oliveira da Silva, Isabel Cristina Lopes Simplício e Marcos Vinícius Alves Maquiné. 

A sessão foi realizada na 4ª Vara Criminal de forma híbrida e presidida pela Aline Kelly Ribeiro Marcovicz Lins, com o promotor de justiça Fábio Monteiro representando o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM). A ausência de uma das vítimas ocasionou na suspensão da audiência para o dia 5 de abril. Ela será ouvida junto com mais duas testemunhas de defesa. Na mesma data os oito réus serão ouvidos pela justiça.

O grupo é suspeito de aplicar golpes de venda rifas na internet. Os réus respondem por crimes distintos, que incluem organização criminosa, estelionato, disposição de coisa alheia como própria, promover ou fazer extrair loteria sem autorização legal, sonegação fiscal e lavagem de capitais. A defesa representou pela liberdade provisória de Lucas Picolé, mas teve o pedido negado pela magistrada uma vez que já descumpriu as medidas cautelas impostas pela Justiça.

Dracma

Lucas Picolé, Mano Queixo e Isabelly Aurora foram alvos de operação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) no dia 29 de junho do ano passado. De acordo com as investigações os três influenciadores digitais incentivavam os próprios seguidores a comprar rifas ilegais – nos valores de R$ 0,50 e R$ 1 – pelas redes sociais. O trio prometia rifar carros de luxos, dinheiros e aparelhos celulares.

Segundo as diligências policiais, o esquema consistia em uma espécie de venda casada: o resultado do sorteio era direcionado para amigos do próprio trio e o montante arrecadado era repassado de volta para os influencers. Inicialmente, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão, mas acabaram encontrando droga, munições de fuzil que resultou na prisão em flagrante de Lucas Picolé e Mano Queixo. A casa de Isabelly Aurora também foi alvo de busca e apreensão. 

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