Conhecido como "Colômbia", o suspeito apresentou documentações falsas ao se apresentar na Polícia Federal, em Tabatinga. Ele nega participação no duplo homicídio
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)
A prisão de um quarto suspeito das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, conhecido como "Colômbia" foi confirmada pela Polícia Federal do Amazonas durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (8), na sede da superintendência. A prisão do suposto envolvido no caso foi realizada nessa quinta-feira (7), no Amazonas.
De acordo com o superintendente da Polícia Federal Estadual, Eduardo Alexandre, o homem se apresentou espontaneamente na sede da Polícia Federal de Tabatinga, ele negou envolvimento no crime e durante vistoria, foi percebido que o indivíduo possuía duas identificações: uma no Brasil e outra na Colômbia.
Por conta da apresentação das documentações falsas, "Colômbia" foi preso em flagrante pela Polícia Federal. No Brasil, ele se identifica como Rubens Vilar Coelho e na Colômbia, ele usa o nome de Rubem Dario da Silva Vilar. Conforme a Polícia Federal, há informações de que ele teria ainda uma identificação peruana. Até o momento, não se sabe a identificação verdadeira do homem.
Segundo a Polícia Federal, ‘Colômbia’ trabalha com pesca naquela área do Javari. Atualmente, os policiais federais investigam se ele possui relações comerciais com pescadores ou financia a pesca ilegal naquela localidade. A PF afirma ainda que as investigações acerca das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips deverão continuar no Amazonas.
Ainda durante a coletiva de imprensa, o superintendente explicou da reprodução simulada dos fatos realizada na localidade onde estavam os pertences de Bruno Pereira e Dom Phillips, bem como onde foram encontrados os remanescentes humanos. Ao todo, nove peritos da Polícia Federal atuaram no trabalho que durou sete dias.