Suiane Rosa dos Santos havia sido flagrada com o companheiro em posso de 10kg de drogas, no dia 21 deste mês. Ela foi presa novamente nesta sexta-feira, após pedido do Ministério Público
Armando Gurgel, promotor da 60ª Promotoria de Justiça Especializada no Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (Foto: Daniel Brandão)
O promotor Armando Gurgel, titular da 60ª Promotoria de Justiça Especializada no Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (Proceapsp), explicou nesta sexta-feira (29) as falhas na atuação policial que resultaram na liberação da advogada Suiane Rosa dos Santos, 27 anos, suspeita de tráfico de drogas. No dia 21 deste mês, ela e o companheiro foram detidos em flagrante com 10kg de cocaína, avaliados em R$ 180 mil.
A juíza Careen Fernades, titular da 7ª Vara Criminal de Manaus, acatou ao pedido do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) pela prisão preventiva de Suiane, bem como busca e apreensão na casa onde a suspeita mora. As ordens judiciais foram cumpridas na tarde desta sexta-feira (29) e a advogada foi presa no momento em que ia prestar depoimento no 18º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
A promotora Yara Marinho, titular da 76ª Promotoria de Justiça Especializada em Crime de Uso e Tráfico de Entorpecentes, frisou que já haviam fortes indícios que justificaria a prisão em flagrante de Suiane ainda na noite do dia 21 de novembro.
Suiane e o companheiro, Janderson de Medeiros da Silva, 32 anos, foram abordados por policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) na rua Salomão, bairro Terra Nova, zona Norte de Manaus. E no carro em que o casal estava, modelo Honda Fit, cor cinza e placas PHC-2179, as drogas foram encontradas. Os dois foram levados ao 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Na unidade policial, o delegado Mário Luiz Campo Monteiro Junior, atendeu a ocorrência remotamente e decidiu manter a prisão em flagrante de Janderson e liberar Suiane. Após Audiência de Custódia, Janderson teve a prisão convertida para preventiva. O promotor explicou que naquela noite a autoridade policial estava em uma base, que funciona como um central de flagrantes, instalada dentro da Arena Vasco Vasques.