JUSTIÇA

Policiais Militares são ouvidos em segundo dia de julgamento sobre chacina no Grande Vitória

No primeiro dia do julgamento foram ouvidos onze testemunhas de acusação e nove de defesa

Robson Adriano
online@acritica.com
02/04/2024 às 18:12.
Atualizado em 02/04/2024 às 18:12

Julgamento está sendo realizado no Fórum Ministro Henoch da Silva Reis (Foto: Divulgação/TJAM)

Os sete policiais militares começaram a ser ouvidos nesta terça-feira (2), segundo dia de julgamento do caso conhecido como “Chacina do Grande Vitória”, em sessão realizada no Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, bairro São Francisco, zona Sul da cidade. Onze testemunhas de acusação e nove de defesa foram ouvidas no primeiro dia de julgamento, nesta segunda-feira (1º), que teve as atividades encerrada às 23h.

O conselho de sentença é formado por sete jurados e a sessão é presidida pelo juiz Eliezer Fernandes Junior. Os réus José Fabiano Alves da Silva, Edson Ribeiro da Costa, Ronaldo Cortez da Costa, Eldeson Alves de Moura, Cleydson Enéas Dantas, Denilson de Lima Corrêa e Isaac Loureira da Silva respondem por homicídio triplamente qualificado contra Alex Júlio Roque de Melo, 25 anos, Rita de Cássia da Silva, 19 anos, Weverton Marinho Gonçalves, 20 anos.

O tenente Luiz da Silva Ramos, também arrolado no processo, foi encontrado morto com um tiro na cabeça dentro do Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas, no dia 21 de novembro do ano passado, teve extinta a punibilidade pela Justiça. Ele era apontado desde o início das investigações como mandante do crime. A estimativa do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) é de que o júri se estenda por toda semana.

O crime

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), o crime ocorreu no dia 29 de outubro de 2016, no contexto de uma abordagem policial, na comunidade Grande Vitória, bairro Gilberto Mestrinho, zona Leste de Manaus. Alex, Rita e Weverton retornavam de uma festa quando forma abordados pelos reús que na época do crime atuavam na 4ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom). Oito anos após a prática criminosa os corpos das vítimas não foram encontrados. 

Em relação à vítima Alex Júlio Roque de Melo, os réus respondem por concurso de agentes, homicídio qualificado, com uso de recurso que dificultou impossível a defesa da vítima e ocultação de cadáver. Em relação às vítimas Rita de Cássia Castro da Silva e Weverton Marinho Gonçalves, os acusados também respondem pelo crime de homicídio, ocorrido mediante recurso que torne impossível a defesa das vítimas, associado a ocultação de cadáver. 

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