Polícia procura segundo suspeito de matar vizinho em Manaus
Davi da Silva, de 36 anos, foi morto na noite de terça-feira (23). Um dos envolvidos na morte, Gerlan Nascimento Rosas, foi preso no mesmo dia
O segundo suspeito de envolvimento no homicídio de Davi da Silva, de 36 anos, segue sendo procurado pela Polícia Civil do Amazonas. Um dos suspeitos, identificado como Gerlan Nascimento Rosas, de 26 anos, foi preso em flagrante no mesmo dia do crime, que ocorreu na última terça-feira (22).
Conforme o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime ocorreu no mesmo dia e local da prisão, na rua Canumã, bairro Petrópolis, zona sul da capital.
Durante diligências na localidade, os policiais civis foram informados por testemunhas sobre quem estaria envolvido no delito, que seria Gerlan, o próprio vizinho da vítima.
“As informações colhidas indicam que Gerlan, vizinho da vítima, teria se aproximado de Davi e o identificado para um homem, ainda não identificado, para que ele o executasse. Em depoimento, o indivíduo nega ter feito isso e ter ordenado a execução da vítima”, afirmou o delegado.
A família da vítima entrou em contato com A CRÍTICA nessa sexta-feira (25), informando que, no dia do crime, Davi estava voltando do trabalho quando foi abordado pelos homens. Sem poder dar detalhes das investigações, que ainda estão em andamento, disseram que o homem de 36 anos era o irmão caçula da família, frequentava a igreja e nunca teve qualquer envolvimento com algo ilícito.
Segundo o delegado Ricardo Cunha, as investigações continuarão para averiguar qual teria sido a motivação do crime, bem como quem seria o executor do homicídio. Gerlan Nascimento Rosas responderá por homicídio qualificado e está à disposição da Justiça.
O delegado titular da DEHS solicita que qualquer informação sobre a identificação e/ou paradeiro do suspeito seja fornecida pelos números (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou pelo 181, da SSP-AM. A identidade do informante será mantida em sigilo. "Esperamos que a população, mais uma vez, nos ajude como nos ajudou a prender o Gerlan. Garantimos o sigilo da denúncia", finalizou.