Na capital amazonense, a Operação Renorcrim cumpriu 32 mandados de busca e apreensão contra membros de facções criminosas que atuam no estado
Na ação de inteligência, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão, contra pessoas investigadas por atuarem em facções criminosas. (Nilton Ricardo)
Três pessoas foram presas em flagrante, na manhã desta terça-feira (27), pelos crimes de tráfico ilegal de drogas e porte ilegal de armas de fogo de uso restrito das Forças Armadas durante a Operação Renorcrim deflagrada em todo território nacional.
Na ação de inteligência, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão, contra pessoas investigadas por atuarem em facções criminosas que atuam no estado do Amazonas, e que culminaram na apreensão duas armas de fogo de uso restrito, mais de R$ 60 mil em espécie e seis veículos, sendo três deles de luxo.
“Essa foi a primeira fase de uma operação grandiosa para combater esse braço financeiro de narcotraficantes que estão se instalando no estado. Os alvos principais dessa operação foram as pessoas responsáveis pela engenharia financeira das organizações, o que é um impacto muito importante que a Polícia Civil conseguiu realizar”, declarou o Delegado geral da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Bruno Fraga.
De acordo com o diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), delegado Mário Paulo, a operação foi deflagrada em todo o país e faz parte da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renocrim), e é coordenada pela Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado (CGOI), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
“Tanto as pessoas que foram presas em flagrante quanto às pessoas que foram alvos dos mandados de busca e apreensão, as nossas investigações apontam elas tinham uma participação operacional e logística nessa organização criminosa que atua no estado do Amazonas”, salientou o diretor do DRCO.
Na capital, a Operação Renorcrim cumpriu 32 mandados de busca e apreensão contra membros de facções criminosas que atuam no estado. Segundo as investigações, os alvos da operação eram responsáveis por gerenciar as operações financeiras dessas organizações.
“O lucro obtido através do tráfico de drogas eram transformados em bens para posteriormente serem vendidos e aí serem vendidos de forma que transpareça ser lícita. Mas a fonte originária do dinheiro, que acabou levando a compra e venda de bens, é decorrente do tráfico de drogas. É uma forma de lavar o dinheiro, por isso é uma operação de inteligência”, explicou o delegado-geral.
A operação foi deflagrada em todo o país e faz parte da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renocrim) (Nilton Ricardo)
As investigações da Operação Renorcrim continuam e está sendo apurada a relação dos investigados do estado do Amazonas com organizações criminosas de outros estados brasileiros.