Clísia Lima da Silva, 35 anos, teve o corpo encontrado no último dia 30, com mãos e pés amarrados, dentro do rio Jaguari, em Piracaia (SP). Defesa de suspeito do crime se manifesta
Clísia Lima da Silva foi assassinada e teve o corpo jogado em rio no interior de São Paulo (Foto: Reprodução)
A Policia Civil de São Paulo (PC-SP) aguarda a elaboração dos laudos acerca da morte da amazonense Clísia Lima da Silva, 35 anos. O corpo dela foi encontrado no último dia 30, com mãos e pés amarrados, dentro do rio Jaguari, na rodovia José Augusto Freire, próximo ao bairro Barrocão, em Piracaia, interior do estado de São Paulo (SP).
De acordo com a nota enviada ao acritica.com nesta quarta-feira (6) a Secretaria de Segurança Pública paulista (SSP-SP) informou que “a autoridade policial aguarda a elaboração dos laudos e prossegue com as diligências para esclarecer os fatos”. O caso está sob jurisdição da Delegacia de Piracaia (SP). O principal suspeito é o ex-namorado de Clísia, identificado como Édson Fernando Sales Cardoso, 36 anos.
Édson teve a prisão temporária decretada no dia 31 de outubro - com validade de 30 dias - pelo juiz Cleverson de Araújo, tipificado como homicídio qualificado. Ele foi preso no mesmo dia da expedição da ordem judicial por policiais da Seccional de Bragança Paulista. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Clísia morreu de politraumatismo craniano em virtude de forte pancada.
A vítima foi enterrada no município de Rio Preto da Eva (distante 57 quilômetros em linha reta de Manaus) no último domingo (3). Segundo amigos próximos, a amazonense conheceu Édson em uma viagem a Fortaleza, capital do Ceará, e teria se mudado a pouco tempo para a cidade paulista. A polícia trabalha com a hipótese de crime passional motivado por ciúmes.
Em comunicado enviado à imprensa nesta quarta-feira (6) a defesa de Edson Fernando Sales Cardoso, a cargo das advogadas Adriane Macedo e Flavia Aparecida Pacheco, declarou que ele permanece “na condição de investigado sendo resguardado pelo princípio constitucional da presunção de inocência, que se aplica a qualquer pessoa até que haja uma decisão judicial definitiva”.
As advogadas informaram que a família de Edson tem sido alvo de ataques “que ultrapassam os limites da civilidade, incluindo a destruição de bens em sua residência”. “A defesa já solicitou a habilitação nos autos para acompanhar de forma rigorosa todos os desdobramentos do caso, mas reforça o pedido de respeito às garantias fundamentais, inclusive à presunção de inocência”, diz o comunicado.