CRIME BÁRBARO

‘Pastor’ de 50 anos de idade é preso por estuprar criança de 6 anos em Iranduba

A criança morava na mesma casa da avó e do suspeito desde o ano de 2022, quando tinha 4 anos de idade, período em que era abusada pelo suposto pastor

Joana Queiroz
30/01/2025 às 12:51.
Atualizado em 30/01/2025 às 12:51

O delegado Raul Augusto Neto, titular da 31ª DIP, falou sobre o caso (Foto: Nilton Ricardo/Freelancer)

Policiais civis da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba, (a 27 quilômetros de Manaus) prenderam na quarta-feira (29/01), um suposto pastor de 50 anos de idade,  pelo crime de estupro de vulnerável cometido contra uma criança de 6 anos. 

Conforme o delegado Raul Augusto Neto, titular da 31ª DIP,  o caso chegou à polícia por meio de informações do Conselho Tutelar do município e passou a ser  investigado. Ontem, o suspeito foi preso. Ao ser interrogado  pelos policiais, o suposto pastor  ficou de cabeça baixa e se manteve calado.

Conforme apuração, a criança morava na casa da avó e do autor desde 2022,  quando tinha 4 anos de idade, período em que o homem aproveitou para cometer os abusos sexuais. 

A avó da vítima faleceu em março de 2024, e a criança retornou a morar com a mãe.
Em janeiro deste ano, ela contou que havia sido abusada pelo homem.

A criança passou por uma escuta especializada, onde relatou que o homem mostrava suas partes genitais para ela, tocava nas partes íntimas dela e encostava seu órgão genital nela. Ele também a forçava a assistir vídeos pornográficos e dizia que iria fazer o mesmo com ela.

O homem levava a criança para o banheiro e a cozinha da residência, onde cometia os abusos. Após isso, ele a coagia a não contar nada a ninguém.

De acordo com o delegado, com base nas evidências coletadas durante a investigação, foi solicitado à Justiça um mandado de busca e apreensão, bem como a prisão preventiva do suspeito. As ordens judiciais foram decretadas; ele foi localizado e preso. 

O aparelho celular do suspeito também foi apreendido e passará por perícia para verificar se há outras provas do crime.

O homem responderá por estupro de vulnerável, passará por audiência de custódia e ficará à disposição do Poder Judiciário.

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