O grupo criminoso é investigado por lavagem de dinheiro, ocultação de bens e tráfico de drogas; veja os nomes
Imagem Ilustrativa (Foto: Divulgação/PC-AM/Erlon Rodrigues)
Nove pessoas foram presas nesta terça-feira (9) no Amazonas por crimes de lavagem de dinheiro, ocultação de bens para uma facção criminosa do Rio de Janeiro (RJ) e envolvimento com o tráfico de drogas. As prisões foram realizadas no âmbito da Operação Rota Rio, deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com a polícia, entre os presos na capital amazonense estão o policial civil André Luis Bessa Maia, 43 anos; a microempresária Maria do Socorro Alves dos Santos, 56 anos; o motorista Ednelson Pereira dos Santos, 43 anos; Raimundo Lima da Silva, 68 anos; a marítima Maria de Fátima Pereira da Costa, 50 anos; e o empresário da navegação André Luiz Peres de Araújo, 43 anos.
O grupo criminoso foi preso em áreas distintas da capital amazonense, por policiais civis do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), que atuaram em parceria com a PC-RJ, por meio de mandados de prisão expedidos pelo dTribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Durante as prisões no Amazonas duas armas de fogo e um veículo modelo GWM ORA 3, de placas TAB-2D23 foram apreendidos pelos policiais civis.
Da esquerda para a direita - André Luiz Bessa, Ednelson Pereira dos Santos e André Luiz Peres (Foto: Reprodução)
A Operação
Conforme informações da PCRJ, o objetivo da operação foi desarticular uma das principais organizações criminosas atuantes no tráfico ilícito de drogas e na lavagem de capitais. Além do AM e RJ, a Operação Rota Rio ocorreu também nos estados do Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e São Paulo (SP), localidas onde houve apoio das polícias civis dos respectivos estados.
Devido à concentração de alvos na região norte do Brasil, uma equipe especializada da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) foi deslocada para Manaus. No total, 12 pessoas foram presas, sendo uma em Belford Roxo, na Baixada Fluminense (RJ), duas em São Paulo (SP) e nove no Amazonas (AM).
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Ainda conforme a PCRJ, o objetivo da ação era cumprir 26 mandados de prisão preventiva. Também houve o sequestro de bens e valores relacionados aos investigados, como medida para enfraquecer financeiramente o grupo.
A operação ocorre após extensas investigações que analisaram transações que se estenderam de 2017 a 2022, e revelaram uma estrutura criminosa complexa, caracterizada por uma divisão sofisticada de tarefas para a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
Da esquerda para a direita - Raimundo Lima, Maria do Socorro e Maria de Fátima (Foto: Reprodução)
O esquema criminoso envolvia depósitos bancários em contas de pessoas jurídicas, localizadas principalmente em regiões de fronteira do Amazonas, com o objetivo de ocultar a origem ilícita dos valores.