Deborah Lima Senna tinha 40 anos e foi morta a facadas por Auxiliadora Vasconcelos dos Santos, de 38 anos, no bairro Cidade Nova
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A corretora de imóveis Deborah Lima Senna, 40, morreu a madrugada deste domingo (6), após ser esfaqueada por uma vizinha, identificada como Auxiliadora Vasconcelos dos Santos, 38, na Rua País de Gales com a Rua Turim, bairro Nova Cidade, zona norte de Manaus.
"Na noite de ontem, ambas estavam consumindo bebidas alcoólicas em um bar situado nas proximidade das suas residências e naquele momento houve uma discussão entre elas. A autora saiu do local, foi até a sua casa e pegou uma faca. Voltou com essa faca escondida no corpo. Ao voltar para o bar, elas discutiram e neste momento, Auxiliadora desferiu um golpe no tórax da vítima", explicou o delegado Cicero Túlio, plantonista do 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP)
Já machucada, Deborah correu para a sua casa e pediu ajuda aos familiares, que a socorreram a levando para o Hospital Delphina Azziz, ainda na noite de ontem (5). Porém na madrugada deste domingo, acabou não resistindo ao ferimento e morreu na unidade de saúde.
"A motivação do crime foi por conta de uma frase que ela teria dito e a Deborah (vítima) a teria corrigido, por conta da pronúncia errada de alguma palavra. Agora Auxiliadora está sendo enquadrada por no homicídio qualificado", completou o delegado, citando o depoimento de Auxiliadora.
A dor da perda
Muito abalado na delegacia, o pai da vítima, o motorista Deosdete Costa, disse que não conhecia Auxiliadora, autora do crime, até o dia de hoje (6). Ele contou que estava assistindo tevelevisão na sala, quando viu a filha entradando já sangrando e pedindo por ajuda.
"Estava em casa deitado assistindo televisão e a minha filha entrou gritando que a moça (Auxiliadora) tinha 'furado' ela. Imediatamente peguei o carro e levei ela até o Delphina. Ela foi bem recebida lá, bem assistida mas infelizmente veio a óbito", disse ainda em choque.
Agora, o único desejo de Deosdete é que a Justiça seja feita. "Eu quero Justiça. Ela tirou a vida da minha filha, inocente, por causa de uma palavra fútil, poxa", completou em meio a lágrimas.
O corpo de Deborah foi removido da unidade hospitalar pelo Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).