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Mulher é condenada a nove anos de prisão por matar corretora de imóveis que corrigiu sua pronúncia

Auxiliadora Vasconcelos dos Santos estaria bebendo com Deborah Lima Senna e ao ser corrigida pela colega acabou a atacando e a matando com golpes de faca

Robson Adriano
online@acritica.com
20/09/2024 às 16:20.
Atualizado em 20/09/2024 às 16:20

Auxiliadora Vasconcelos dos Santos foi condenada a nove anos de prisão em regime fechado (Foto: Divulgação / TJAM)

Auxiliadora Vasconcelos dos Santos foi condenada pela 2ª Vara do Tribunal do Juri, a nove anos de prisão em regime fechado pelo homicídio da corretora de imóveis Deborah Lima Senna em fevereiro de 2022, em um mercadinho, situado no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus. A sessão foi realizada nesta quinta-feira (18) no Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, bairro São Francisco, zona Sul de Manaus. 

Segundo as investigações conduzidas pelo 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as duas consumiam bebida alcoólica, por volta das 23h, do dia 5 de fevereiro daquele ano, começaram a discutir. Durante a discussão, Deborah corrigiu a pronúncia de uma frase dita por Auxiliadora, que não gostou de ser corrigida. A condenada pegou uma faca e ao retornar desferiu um golpe no tórax da corretora.

O juiz James de Oliveira Santos presidiu a sessão. Como representante do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) estava o promotor de Justiça Leonardo Tupinambá do Valle e como a assistente a advogada Shyrley Castelo Branco Monteiro, que sustentaram a condenação pelo homicídio qualificado por motivo fútil e surpresa da ação - uso de faca escondida -.

Já na defesa de Auxiliadora estava os advogados Naldo Canuto Fernandes e Jesualdo Ferreira Monteiro que argumentaram pela absolvição da ré por clemência ao argumentar a “ausência de materialidade delitiva e a não existência de provas de que o ato praticado pela ré tenha contribuído ou resultado efetivamente na morte da vítima”, assim como o afastamento das qualificadoras. 

Ao final do julgamento, o conselho de sentença entendeu que o crime praticado foi de lesão corporal seguida de morte. Auxiliadora Vasconcelos dos Santos respondia ao processo em prisão domiciliar pelo fato de ter uma filha de nove meses. Com a condenação o juiz James de Oliveira Santos manteve a prisão domiciliar, porém, agora, com monitoramento eletrônico.

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