CASO DJIDJA CARDOSO

Ministério Público oferece denúncia de 10 pessoas do Caso Djidja Cardoso

O grupo foi denunciado pela 76ª Promotoria de Justiça, que atua perante a 3ª V.E.C.U.T.E pelo crime de tráfico de drogas, objeto de investigação da Operação Mandrágora. Um preso não foi denunciado.

Natasha Pinto
online@acritica.com
28/06/2024 às 11:26.
Atualizado em 28/06/2024 às 11:50

Primeira linha: Ademar Cardoso, Bruno Roberto, Claudiele Santos, Cleusimar Cardoso e Emicley Araújo. Segunda linha: Hatus Silveira, José Máximo, Marlisson Vasconcelos, Sávio Soares e Verônica Seixas. (Foto: Divulgação)

Ademar Farias Cardoso Neto, Bruno Roberto da Silva Lima, Claudiele Santos da Silva, Cleusimar Cardoso Rodrigues, Emicley Araújo Freitas, Hatus Moraes Silveira, José Máximo Silva de Oliveira, Marlisson Vasconcelos Dantas, Sávio Soares Pereira e Verônica Da Costa Seixas foram denunciados nesta quinta-feira (27) pelo crime de tráfico de drogas pelo Ministério Público do Amazonas. A denúncia já foi encaminhada para o Tribunal de Justiça do Amazonas que avaliará o relatório. Roberleno Ferreira de Souza foi o único do Inquérito Policial que não foi denunciado pelo MP-AM por falta de provas.

Todos foram presos durante a Operação Mandrágora, que ficou conhecido como Caso Djidja Cardoso, deflagrada pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) sob a coordenação do delegado titular da unidade, Cícero Túlio. A Operação investiga o envolvimento destas 10 pessoas no tráfico de uma droga chamada ketamina, que estava sendo utilizada por uma seita religiosa criada pela família Cardoso.

Segundo a 76ª Promotoria de Justiça, que atua perante a 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (V.E.C.U.T.E), a denúncia versará apenas sobre os crimes relacionados ao tráfico de drogas, tendo em vista que o objeto da investigação diz respeito da venda, distribuição, fornecimento e aquisição de medicamento sujeito a controle especial.

Por este motivo, o MP-AM pediu três medidas cautelares do TJ-AM: desmembramento do feito em relação aos demais crimes que constam no inquérito policial, para que isso não prejudique a ação da 3ª V.E.C.U.T.E, expedição de ofício ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) para apuração disciplinar das condutas do veterinário José Máximo Silva de Oliveira, e por fim, suspensão da conta digital de Hatus nas redes sociais da empresa Meta, já que ele não é um profissional de Educação Física e que se utiliza desta conta para potencializar a prática dos ilícitos penais.

RELEMBRE O CASO

Cleusimar, Ademar Neto, Verônica, Claudiele e o maquiador e cabeleireiro Marlisson Dantas, 29 anos, foram presos preventivamente por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas na primeira fase da Operação Mandrágora, deflagrada dois dias depois da morte de Djidja, ocorrida por volta das 8h20, do dia 28 de maio, na casa onde morava, situada no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.

O ex-namorado de Djidja, o atleta Bruno Roberto da Silva, 31 anos; o coach e ex-treinador da família Cardoso, Hatus Silveira, 29 anos; o proprietário da clínica veterinária, José Máximo Silva de Oliveira, 45 anos; e mais dois funcionários do lugar, identificados como Emicley Araújo Freitas Júnior e Sávio Soares Pereira, foram presos na segunda fase da operação, por facilitar o fornecimento do medicamento a Cleusimar.

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