PRISÕES DECRETADAS

Justiça decreta prisão preventiva de irmão, mãe e três funcionários da ex-sinhazinha Djidja Cardoso

Conforme o mandado de prisão, assinado pelo juiz Glen Hudson Paulain Machado, há a suspeita de envolvimento de Ademar, irmão de Djidja, em crimes como estupro e tráfico de drogas

Pedro Sousa*
online@acritica.com
30/05/2024 às 15:40.
Atualizado em 30/05/2024 às 16:41

Um dos que tiveram o mandado de prisão preventiva decretado, Ademar Farias Cardoso Neto, irmão da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, durante o sepultamento (Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)

Ademar Farias Cardoso Neto e Cleusimar Cardoso Rodrigues, respectivamente irmão e mãe da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, tiveram mandado de prisão preventiva decretado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). 

Além dos dois, outros três funcionários do Belle Femme Salão de Beleza, onde Djidja era sócia, Verônica da Costa Seixas, Marlisson Vasconcelos Dantas (maquiador) e Claudiele Santos da Silva (maquiadora), também tiveram a prisão preventiva decretada.  A decisão, assinada pelo juiz Glen Hudson Paulain Machado, da Central de Plantão Criminal do TJAM, determina que todos os envolvidos no caso sejam imediatamente recolhidos ao sistema prisional estadual.

Conforme o mandado de prisão o qual A CRÍTICA teve acesso, há a suspeita de envolvimento de Ademar, irmão de Djidja, em crimes previstos na legislação brasileira, incluindo estupro (art. 213 do Código Penal) e tráfico de drogas (art. 33 e art. 35 da Lei 11.343/2006). A determinação judicial inclui ainda autorização para buscas e apreensões nos endereços relacionados aos acusados.

A decisão judicial foi tomada em consonância com o Ministério Público, visando garantir a ordem pública e a instrução processual, impedindo que os acusados prejudiquem a coleta de provas ou influenciem testemunhas. 

A determinação ainda orienta a expedição de mandados às operadoras de telefonia para interceptações necessárias, cujos resultados deverão ser encaminhados à vara sorteada, acompanhados de um relatório detalhado das operações realizadas.

Apesar de o mandado de prisão estar público, o processo relacionado ao caso está em segredo de Justiça para proteger as investigações e garantir a integridade das provas coletadas.

A morte

Em nota, a Polícia Civil do Amazonas esclarece na noite de ontem (29) que, no momento, a causa da morte ainda não foi determinada e só poderá ser confirmada após a conclusão do exame necroscópico. De acordo com a PC-AM, as investigações em torno do caso estão em andamento, e, por isso, mais informações não podem ser divulgadas pela instituição.

Ainda conforme a polícia, a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) tomou conhecimento do falecimento de Dilemar Cardoso Carlos da Silva e uma equipe policial havia sido deslocada ao endereço para dar início aos procedimentos investigativos cabíveis.

Boletins de Ocorrência na PC

Paralelamente à morte da ex-sinhazinha ocorre uma investigação devido a vários Boletins de Ocorrência (BO) registrados em um Distrito Integrado de Polícia (DIP) devido à administração de um medicamento contra uma familiar de Djidja Cardoso.

*Colaborou Thiago Monteiro

Mais informações em instantes. 

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