MAIS UM PROCESSO

Influenciador digital Lucas Picolé se torna réu pelo crime de receptação qualificada

Apó a decisão do TJ-AM, tem prazo de dez dias para apresentar defesa por escrito. Além dele, a ex-servidora municipal Flavia Ketlen Matos da Silva também se tornou réu pelo mesmo crime

Robson Adriano
online@acritica.com
05/03/2024 às 20:47.
Atualizado em 05/03/2024 às 20:48

Lucas Picolé é um dos principais investigados na Operação Dracma (Foto: Junio Matos)

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) acatou nesta terça-feira (5) a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) contra João Lucas da Silva Alves, conhecido como Lucas Picolé, 24 anos, e da ex-servidora municipal, Flavia Ketlen Matos da Silva, 34 anos. A agora os dois também serão réus pelos crimes de receptação qualificada, e tem o prazo de dez dias para apresentarem defesa por escrito.

Durante as diligências da Operação Dracma, deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) em junho do ano passado, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na loja de roupas de Lucas Picolé, situada no bairro Parque Dez de Novembro, zona Centro-Sul da cidade. No lugar foram apreendidas roupas de procedência irregular que não apresentavam nota fiscal, assim como diversos documentos. 

A 4ª Vara Criminal conduz o processo. No último dia 1º, duas vítimas e uma testemunha de acusação foram ouvidas na audiência de instrução. Além de Lucas Picolé e Flavia Ketlen, no processo também estão como réus, por crimes distintos: Izabelly Aurora Simplício Souza, Enzo Felipe da Silva Oliveira, o Mano Queixo, Paulo Victor Monteiro Bastos, Aynara Ramilly Oliveira da Silva, Isabel Cristina Lopes Simplício e Marcos Vinícius Alves Maquiné.

Entenda

Lucas Picolé, Mano Queixo e Isabelly Aurora foram os primeiros alvos da Operação Dracma no dia 29 de junho do ano passado. De acordo com as investigações os três influenciadores digitais incentivavam os próprios seguidores a comprar rifas ilegais – nos valores de R$ 0,50 e R$ 1 – pelas redes sociais. O trio prometia rifar carros de luxos, dinheiros e aparelhos celulares.

Segundo as diligências policiais, o esquema consistia em uma espécie de venda casada: o resultado do sorteio era direcionado para amigos do próprio trio e o montante arrecadado era repassado de volta para os influencers. Durante cumprimento de mandados de busca e apreensão, drogas e munições de fuzil foram encontrados, o que resultou na prisão em flagrante de Lucas Picolé e Mano Queixo. A casa de Isabelly Aurora também foi alvo de busca e apreensão.

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