Homem agredido nega ter chamado desafeto de corno: "Se alguém colocou chifre, ele tem que resolver"
Segundo Sidney Ribeiro, tudo começou quando ele tentou abastecer em um posto de gasolina e Jerdson Leonardo da Silva teria se negado
Briga ocorreu dentro de funerária (Foto: Reprodução)
Policiais militares da 1ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) fizeram nesta terça-feira (28), a detenção do auxiliar de logística Jerdson Leonardo da Silva, 37, pelos crimes de injúria racial, ameaça e vias de fato contra o autônomo Sidney Ribeiro, 52. O caso ocorreu em frente à uma funerária, localizada na avenida Carvalho Leal, no bairro Cachoeirinha, na zona sul, por causa de um mal-entendido.
Sidney relatou na sede do 1° DIP, que não chamou Jerdson de 'corno'. "Isso foi num posto de gasolina, que eu fui abastecer meu carro e ele (Jerdson) se recusou a abastecer. O colega dele veio perguntar porque ele não abasteceu meu carro, eu disse: 'não sei', então, o colega dele disse: 'Então porque ele é corno' e desde de lá gerou esse conflito e rixa comigo", disse o autônomo.
A confusão entre Jerdson e Sidney resultou em uma briga na calçada da funerária.
"Eu nunca chamei ele de corno. Agora se alguém colocou chifre nele, ele tem que se resolver com ele, e não comigo. Chegou em uma situação dessa lá na funerária de ir para a porrada, que eu não gosto e foi no meu local de trabalho", afirmou a vítima.
Jerdson foi conduzido ao 1° DIP, no bairro Praça 14, na Zona Sul, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), de ameaça e injúria racial. O caso será encaminhado para a justiça.