Os réus enfrentarão acusações de duplo homicídio qualificado, aborto provocado por terceiro e ocultação de cadáver. Crimes ocorreram em 31 de julho de 2023
Gil Romero e José Nilson, acusados de matar a jovem Débora da Silva Alves e seu bebê (Foto: Reprodução)
Os acusados Gil Romero Machado Batista e José Nilson Azevedo da Silva irão a júri popular pelo duplo assassinato de Débora da Silva Alves e seu bebê, em julho de 2023. A decisão, anunciada nesta terça-feira, foi assinada pelo juíz de direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Fábio Lopes Alfaia.
De acordo com o que diz a Ação Penal n.º 0565678-11.2023.8.04.0001, os réus enfrentarão acusações de duplo homicídio qualificado, aborto provocado por terceiro e ocultação de cadáver. Após a pronúncia, a defesa dos acusados poderá recorrer. A prisão preventiva de ambos está mantida, pois estão detidos desde o momento do crime, com o processo correndo sob segredo de justiça.
Por meio de nota, a defesa de Gil Romero, à cargo do advogado criminalista Vilson Benayon, informou nesta quarta-feira (15) que já prepara recurso e também acredita na reforma da decisão do Juíz e na absolvição de Gil Romero.
Entenda o caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), o crime aconteceu no dia 31 de julho de 2023, na Usina Termoelétrica Mauá 2, localizado no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus.
Gil Romero e José Nilson asfixiaram Débora, colocando seu corpo em um tonel e incendiando-o, além de terem removido o bebê de seu útero, jogando-o em um rio.
O motivo do crime teria sido para encobrir um relacionamento extraconjugal de Gil Romero com Débora. Os criminosos permanecem presos deste então.
**Matéria atualizada nesta quarta-feira (15), às 11h55, para inserção da nota da defesa de Gil Romero.