DECLARAÇÃO

“Foi acidente”, afirma suspeito que confessou ter matado a servidora federal Silvanilde

Declaração do suspeito aconteceu durante chegada dele à sede da DEHS, na Zona Leste de Manaus, onde será ouvido sobre o crime

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31/05/2022 às 13:41.
Atualizado em 31/05/2022 às 13:57

O suspeito de nome 'Caio' afirmou à impressa que o crime se tratava de um 'acidente' (Foto: Junio Matos)

Suspeito confesso da morte da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Silvanilde Veiga, o vigilante do condomínio Gran Vista, identificado como Caio Claudinho de Souza, 25, afirmou ao chegar na sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) que o crime se tratou de um acidente.

"Foi um acidente", disse o suspeito ao chegar na sede da DEHS.

Já na DEHS, o suspeito preso pediu pra falar com a imprensa. Segundo ele, quer "pedir perdão à sociedade".

Segundo informações da polícia, ele seria usuário de entorpecentes. Mais informações sobre a motivação e como o crime foi executado devem ser divulgadas em breve pela polícia.

Caio foi levado para o interior da delegacia, onde será interrogado.

Ainda não há informações se houve a participação de outras pessoas no assassinato da servidora federal.

Entenda o caso

A servidora do Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Amazonas (TRT-AM), Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, foi vítima de facadas dentro do próprio apartamento em um condomínio residencial de luxo, localizado na rua Raimundo Nonato de Castro, bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.

A perícia criminal constatou que Silvanilde foi agredida fisicamente no rosto e na cabeça, o que resultou em marcas e vários traumas no crânio, além de edemas.

Em seguida, Silvanilde levou várias facadas, a maioria na área do pescoço. Foram esses os ferimentos que teriam lhe causado a morte. Uma das facadas, aplicada de forma transversal, cortou a traqueia e fez com que ela parasse de respirar.

O condomínio onde morava Silvanilde e sua filha possui um rígido esquema de segurança. Só há duas formas de visitantes entrarem ao local: acompanhado do morador ou por meio de um acesso via QR Code.

A segunda forma consiste no morador enviar um código QR Code para o visitante apresentar na portaria do condomínio. Neste código, há informações do visitante e do morador que liberou sua entrada, bem como é registrado o horário de entrada e saída do condomínio.

Outra forma de entrar no local, seria como entregador de delivery, que tem acesso no mesmo padrão de outros residenciais.

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