POSICIONAMENTO

Entidades se manifestam sobre mestre de jiu-jítsu suspeito de pedofilia

Alcenor Alves Soeiro, de 56 anos, foi preso neste sábado (23) suspeito de abusar e explorar sexualmente os próprios alunos, entre crianças e adolescentes.

Robson Adriano
online@acritica.com
24/11/2024 às 17:18.
Atualizado em 24/11/2024 às 20:22

O mestre de jiu-jitsu Alcenor Alves Soeiro, de 56 anos, suspeito de abusar e explorar sexualmente seus alunos, entre crianças e adolescentes. (Foto: Reprodução/Agosto/2020)

A Associação dos Profissionais de Educação Física do Estado do Amazonas (APEFAM) e a Federação Amazonense de Jiu-jítsu Profissional (Fajjpro) emitiram neste domingo (24) notas de repúdio sobre a prisão do mestre de jiu-jítsu, Alcenor Alves Soeiro, de 56 anos, ocorrida na tarde de sábado (23) em Balneário Camboriú, litoral norte de Santa Catarina, suspeito de cometer crimes de abuso e exploração sexual dos próprios alunos, entre crianças e adolescentes. 

De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC), a prisão ocorreu após a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) pedir apoio operacional para localizar e prender o homem, que fugiria para Dubaí, nos Emirados Árabes Unidos, segundo o Delegado-Geral da PC-SC, Ulisses Gabriel. Soeiro foi preso em cumprimento a mandado de prisão temporária.

Por meio de nota, a Apefam pediu a suspensão do mestre de Jiu-jítsu das atividades. "Em relação ao caso que envolve um professor de Jiu-Jitsu, solicitamos a Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Profissional (Fajjpro), a Federação Amazonense de Jiu Jitsu (Fajjeamazonas) e a Federação de Jiu-Jitsu do Amazonas (Fjjam) suspender esse indivíduo, se posicionar, que inclusive é obrigatório como entidade, não apenas uma nota de repúdio". 

Federação Amazonense de Jiu-jítsu Profissional (Fajjpro) também repudiou os crimes supostamente cometidos por Soeiro e ressaltou que acredida na investigação das autoridades competentes. "Confiamos nas autoridades competentes para que realizem uma investigação rigorosa e imparcial, assegurando que todos os fatos sejam plenamente esclarecidos". 

A White House Jiu-Jitsu School, situada na rua Belo Horizonte, bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus, lugar em que Alcenor atuava como diretor técnico de alto redimento, também emitiu um posicionamento nas redes sociais. "Lamentamos profundamente o ocorrido, estamos aguardando o desenrolar da justiça para que caso seja confirmado as denúncias, o responsável que praticou os crimes seja punido no rigor da lei". 

Nota oficial da White House Jiu-Jítsu School. (Imagem: Reprodução)

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