Prisão

Delegado Ericson de Souza já está preso e segue para audiência de custódia

O pedido ocorreu após a circulação nas redes sociais, no dia 4 de julho, de um vídeo em que o delegado aparece zombando da situação que resultou na sua própria prisão, ocorrida em março deste ano

Joana Queiroz
23/07/2024 às 11:48.
Atualizado em 23/07/2024 às 19:17

(Foto: Arquivo A CRÍTICA)

O delegado de Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Ericson de Souza Tavares, 41, se apresentou no final da tarde de segunda-feira (22) na Delegacia Geral, e foi dado o cumprimento do mandado de prisão preventiva em seu desfavor. Desde ontem Erisson está preso nas dependências da DG.nesta manhã, as 11h, será encaminhado para a audiência de custódia.

O delegado teve a prisão preventiva decretada na segunda-feira (22), pela desembargadora da segunda Câmara Criminal Luiza Cristina da Costa Marques atendendo a um pedido feito pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) no dia 5 de julho, que solicitou, além da prisão, a suspensão da função pública do delegado.

O pedido ocorreu após a circulação nas redes sociais, no dia 4 de julho, de um vídeo em que o delegado aparece zombando da situação que resultou na sua própria prisão, ocorrida em março deste ano. No vídeo, após a concessão da liberdade provisória, Ericson aparece cantando funk, fazendo gestos obscenos e usando palavras de baixo calão, o que foi considerado uma afronta à Justiça.

Além de acatar o pedido de prisão, a desembargadora também revogou a liminar que mandou soltar o delegado. “Ante o exposto, em consonância com o parecer ministerial de fls. 338-344, conheço e denego a ordem de habeas corpus, impetrada em favor de Ericson de Souza Tavares e, consequentemente, revogo a liminar concedida às fls. 348-351 e decreto a prisão preventiva do Paciente, com fulcro no art. 312 do Código de Processo Penal”, diz trecho da decisão desta segunda-feira (22).

O advogado de Ericson, Aniello Aufiero, preferiu  não falar sobre a prisão do seu cliente, sobre que medidas deve tomar em favor dele. Aufiero se resguardou alegando que o processo está sob segredo de Justiça.

O  delegado  foi preso  pela primeira vez no dia 25 de março  junto com três  investigadores da Polícia Civil,  cinco policiais militares e mais duas pessoas civis foram presos em flagrante  pelos crimes de extorsão mediante sequestro, porte de arma de fogo, associação criminosa, adulteração de veículo automotor entre outros.

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