VALE RECOMPENSA

Coronel oferece recompensa em troca de informações sobre arsenal roubado de Clube de Tiro

Valor oferecido é de R$ 10 mil. Crime aconteceu na noite de quinta-feira, no bairro Dom Pedro e um dos suspeitos é ex-funcionário do clube.

Lucas Motta
online@acritica.com
28/06/2024 às 12:21.
Atualizado em 28/06/2024 às 13:41

(Foto: Divulgação)

Dono de clube de tiros invadido nesta quinta-feira (27) oferece recompensa de R$ 10 mil para quem prestar informações que levem à prisão dos criminosos. Ao todo, 30 armas de fogo foram roubadas em um prejuízo estimado em R$ 150 mil.

O Coronel do Exército, Dagmo Varela, publicou nas redes sociais que oferece a quantia como forma de acelerar a investigação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) em busca dos quatro homens que invadiram o estabelecimento. O principal suspeito é um adolescente de 17 anos. Segundo a publicação, toda informação que puder ajudar pode ser enviada de forma sigilosa através do contato (92) 991966720.  

Além da investigação da PC-AM, o militar disse que também vai às ruas colher informações que possam solucionar o paradeiro dos armamentos roubados e chegou a afirmar que só irá parar quando recuperar as dez armas longas e 20 armas curtas. A estimativa de Varela é de que o prejuízo seja de R$ 150 mil. 

“Agora eu já tô preparado e vou sair à noite também. A lei não proíbe de qualquer cidadão investigar e eu só volto quando eu encontrá-las” disse Varela.

O roubo

O crime aconteceu por volta das 19h desta quinta-feira em um clube de tiros localizado no bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus. Um dos suspeitos de ter ajudado a cometer o crime é ex-funcionário de Varela e também aluno do estabelecimento.

Ele entrou no local sozinho e encontrou apenas duas pessoas, o coronel e seu genro. Em seguida, informou que três amigos aguardavam do lado de fora e estavam interessados em ter as aulas de tiro. Quando eles entraram, anunciaram o assalto. 

“Quando eu abri o portão, os amigos já vieram com as armas apontadas para minha cabeça e do meu genro. Eu não pude reagir, nos trancaram no cofre e levaram as armas” explicou o coronel.

O adolescente de 17 anos tinha uma amizade com Varela, que sempre incentivava o jovem a entrar na carreira militar. Segundo o coronel, ele tentou uma vaga na Marinha do Brasil, mas não conseguiu ser aprovado no concurso e a segunda opção era a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (ESPCEX). O militar conhece a casa e a família do suspeito e por todo esse histórico não imaginou ele pudesse ser capaz de cometer tal crime. 

“Ele só entrou [no clube de tiro] porque era uma pessoa de confiança. Não sei o que se passou na cabeça dele, com certeza foi seduzido pela droga. O tráfico está tomando de conta da sociedade” comentou Varela.
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