LINHA DE DEFESA

Advogada alega incapacidade mental de presos envolvidos no caso Djidja Cardoso

Lidiane Roque, que representa o irmão e a mãe de Djidja Cardoso, além da gerente do salão Belle Femme, Veronica Seixas, declarou que eles são usuários de drogas e mentalmente incapazes

Robson Adriano
online@acritica.com
30/05/2024 às 21:07.
Atualizado em 30/05/2024 às 21:07

A adogada Lidiane Roque atua nas defesas de Ademar Cardoso Neto, 29 anos, Cleusimar Cardoso Rodrigues, 53 anos, e Verônica da Costa Seixas, 31 anos (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)

A advogada Lidiane Roque, que atua nas defesas de Ademar Cardoso Neto, 29 anos, Cleusimar Cardoso Rodrigues, 53 anos, e Verônica da Costa Seixas, 31 anos, mãe e irmão da empresária e ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, 32 anos, e gerente do salão Belle Femme, respectivamente, declarou nesta quinta-feira (30), no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que pretende alegar “incapacidade mental” dos clientes.

“Estamos tomando as primeiras providências em uma tentativa de ajudá-los. Eles não têm condições de prestar depoimento hoje. Amanhã, eles terão que comparecer na Audiência de Custódia”, declarou Roque. Questionada sobre a linha de atuação da defesa, ela respondeu: “incapacidade mental. Eles são usuários de drogas”, complementou ainda na unidade policial.

Ademar, Cleusimar e Verônica foram presos em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pelo Plantão Criminal nesta quarta-feira (29), na casa onde moravam no bairro Cidade Nova, zona Norte da cidade, minutos antes de tentarem fugir. O trio foi indiciado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. De acordo com o documento judicial, Ademar é acusado também pelo crime de estupro. “Toda e qualquer informação desse suposto estupro eu ainda não posso falar sobre isso”, disse Lidiane.

Além da mãe, do filho e da gerente, o cabeleireiro e maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas, 29 anos, e a maquiadora Claudiele Santos da Silva, 33 anos, também são indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. Os dois atuavam no salão Belle Femme, em que Djidja era sócia. Claudiele se entregou ainda nesta quinta-feira (30) na sede do 1º DIP acompanhada do advogado Kevin Telles. Marlisson ainda não foi localizado e preso pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).

A advogada também se pronunciou em nome do restante da família Cardoso, não envolvidos na ação policial. "Eles me autorizaram. Eles (a família) ainda estão de luto, muito tristes e super comovidos com essa situação que está acontecendo e se unindo para tentar ajudar a família. Quando alguém tiver condições de falar, vão se dispor a falar", disse Roque. "Em relação ao irmão e à mãe da Djidja, estão bem e amanhã vão para a Audiência de Custódia. Eles passam a noite no 1º DIP", acrescentou.

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