Caso Odiilon

Acusados por tentativa de homicídio em banda de carnaval podem ir a júri popular em Manaus

Bruno Luan Oliveira Vasquez, Caio Nogueira Ribeiro, Pedro Henrique Damasceno Santos e Aldair Lucas Gonçalves dos Santos, deixaram de ser monitorados por tornozeleira eletrônica

Natasha Pinto
online@acritica.com
30/08/2022 às 16:47.
Atualizado em 30/08/2022 às 17:03

(Foto: Reprodução)

Os quatro envolvidos na tentativa de homicídio qualificado de Odilon Pereira Velho Filho, durante uma festa de carnaval, em um estacionamento de uma universidade particular, da zona Sul de Manaus, que respondem ao processo em liberdade por monitoramento, irão retirar a tornozeleira eletrônica e poderão ser submetidos a julgamento popular, de acordo com a Setença de Pronúncia do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).  A decisão ainda cabe recurso.

O juiz de direito Rosberg de Souza Crozara, dapela 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, decidiu na sentença que os réus Bruno Luan Oliveira Vasquez, Caio Nogueira Ribeiro, Pedro Henrique Damasceno Santos e Aldair Lucas Gonçalves dos Santos , que são monitorados por tornozoleira, não precisam mais utilizar o equipamento. Contudo, precisam manter a obrigação de se apresentarem mensalmente em Juízo.

Na mesma sentença, o magistrado acatou na íntegra a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM), optanto pelo julgamento popular, em data ainda a ser definida, pelos crimes de tentativa de homicídio por motivo torpe e sem chance de defesa da vítima. Aldair, que teria passado a mão no glúteo de uma jovem dando início ao crime, também responderá pelo crime de importunação sexual.

Ainda segundo o Tjam, no decorrer da instrução processual que antecedeu a Sentença de Pronúncia, todos os quatro envolvidos admitiram as agressões físicas, mas alegaram que não tinham a intenção de matar, buscando a desclassificação do delito de tentativa de homicídio para lesão corporal.

Entenda o caso

De acordo com o inquérito policial, que gerou a denúncia do Ministério Público, no dia 24 de fevereiro de 2020, durante uma festa de carnaval, Aldair apalpou as nádegas de uma jovem, quando ela se dirigia a um banheiro. A vítima viua  ação e repreendeu o réu, iniciando assim uma briga entre os dois.

Momentos depois Bruno, Caio e Pedro, cercaram Odilon e o agrediram várias vezes com socos e chutes. fazendo com que perdesse os sentidos. Odilon foi socorrido e sobreviveu aos ferimentos, sendo inclusive uma das testemunhas de acusação no processo.

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