Nova decisão judicial reforça suspensão de Assembleia no Garantido

O presidente do boi-bumbá Garantido recebeu mais um duro golpe em sua tentativa de prorrogar o mandato, que encerra em outubro, por mais um ano. Nesta sexta-feira, a Justiça do Amazonas emitiu a segunda decisão em dois dias que suspende a Assembleia que havia sido agendada para este sábado.

A Assembleia teria como pauta única a votação de prorrogação por mais um ano do mandato do presidente Antônio Andrade, da vice, Ida Silva, e dos conselheiros fiscais e de ética. Nesta sexta, a juíza titular da 1ª Vara de Parintins, Juliana Arrais Mousinho, determinou que o boi Garantido suspenda a Assembleia sob pena de multa diária de R$ 2 mil por dia de descumprimento da decisão, com multa limite de R$ 60 mil.

A ação que culminou com a decisão da magistrada foi ingressada por dois ex-presidentes do Garantido, Adelson Albuquerque, Fábio Cardoso e Fred Góes, e também pelo ex-diretor jurídico do bumbá, Ronaldo Macedo. Todos estiveram reunidos na semana passada discutindo estratégias para reagir à intenção de Antônio Andrade de tentar prorrogar o seu mandato.

Quem também estava presente na reunião foi o autor da primeira ação que culminou em decisão desfavorável  à realização da Assembleia, o vereador, sócio e compositor do Garantido Flávio Farias. A ação impetrada por ele culminou, na quinta-feira, com decisão da  juíza Mychelle Martins Freitas, que também determinou a suspensão da Assembleia.

 Procurado nesta quinta-feira, o presidente Antônio Andrade não se manifestou até aqui. Mas, nas redes sociais do Garantido, a publicação que faz a convocação para a assembleia segue publicada e não houve qualquer postagem a respeito das duas decisões que suspenderam a reunião. 

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