UNIÃO

Marujeiros de Manaus e Parintins confraternizam em feijoada antes de dias decisivos

Antes de ir para arena em busca do sonhado tricampeonato, ritmistas do Caprichoso estiveram na segunda edição da Feijoada da Marujada

Robson Adriano
online@acritica.com
23/06/2024 às 19:12.
Atualizado em 23/06/2024 às 19:23

Evento lotou o curral Zeca Xibelão neste domingo (Foto: Junio Matos)

Parintins - Neste domingo (23), o curral Zeca Xibelão foi palco da segunda edição da Feijoada da Marujada de Guerra do boi Caprichoso, com objetivo de promover a interação entre os marujeiros de Manaus e Parintins rumo ao tão sonhado tricampeonato. Aproximadamente, 100 marujeiros vindos de Manaus desembarcaram na tarde deste sábado (22) no porto parintinense (distante 369 quilômetros em linha reta da capital).

Josias Silva, diretor de curral e eventos da Marujada de Guerra, explicou que o valor arrecado será utilizado para uma confraternização com os marujeiros após o fim da temporada.

“Marujeiros esses que formam o primeiro item a entrar no curral e o último a sair da arena do Bumbódromo. Eles merecem o nosso respeito e carinho. Essa feijoada é para eles. E logo após vamos confraternizar com o tricampeonato do Caprichoso”, disse.

Josias Silva disse que o dinheiro arrecadado servirá para uma nova confraternização dos marujeiros (Foto: Junio Matos)

O presidente do boi Caprichoso, Rossy Amoedo, garantiu que o evento já entrou para o calendário oficial.

“É onde conseguem receber os marujeiros e fazer uma interação muito bacana entre Manaus e Parintins. Essa união de fato e de direito como preparativo para na segunda-feira (24) e na terça-feira (25) ensaio aberto. Esse ano a Marujada de Guerra teve vários ensaios a mais”, disse o gestor.

Para o presidente do Boi Caprichoso, Rossy Amoedo, o evento da Feijuca veio para ficar (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)

Amoedo explicou que a variada sonora e rítmica do álbum deste ano do boi Caprichoso exigiram mais ensaios.

“Algumas toadas exigiram um pouco mais de ensaios. São mais variações, como paradinhas.  Isso acabou exigindo muito mais da nossa marujada. Hoje a nossa marujada está com um nível muito bom e preparada para evoluir na arena. E se Deus abençoar, vamos com o item 3 trazer o tricampeonato do Caprichoso”, disse Rossy.

Orquestra 

O mais longevo marujeiro, Raimundo Rodrigues, 74 anos, mestre Bacurí, disse que fazer parte da Marujada de Guerra é poder se considerar como um músico. “A Marujada tem toadas com a participação do surdo, repique, caixinha e o rocar. E eu considero a marujada de guerra uma orquestra”, disse Bacurí que é marujeiro há 52 anos. “Essa feijoada é muito boa para fazer a nossa confraternização e homenagear os novos e os antigos marujeiros”, 

Bacuri, o mais antigo marujeiro, foi um dos presentes na festa (Foto: Junio Matos)

Mestre Bacurí garantiu que está ensaiado, pronto para o festival deste ano e altas expectativas acerca do espetáculo de arena do boi.

“Eu estou com uma expectativa muito positiva. Positiva mesmo porque as nossas toadas estão boas. O presidente Rossy Amoedo tem muita experiência e sabedoria. Ele já viajou pelo mundo trabalhando com arte. E se Deus quiser seremos tricampeão”, finalizou.

Confira mais registros do repórter fotográfico Junio Matos, de A CRÍTICA:

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