Grupo de trabalhadores são os que levam as alegorias até a arena, trazendo a torna grande parte do show. Nesta primeira noite, eles conseguiram trabalhar sem imprevistos
Ao todo, são 200 trabalhadores montam as alegorias do Caprichoso para a Arena (Foto: Gabriely Gentil)
Os Paikisés do boi Caprichoso são os responsáveis por colocar e tirar as gigantescas alegorias da arena do Bumbódromo. Toda essa movimentação exige muito esforço, já que o trabalho é executado de forma braçal durante as três noites. Ao todo, são 200 trabalhadores.
“Até agora está tudo tranquilo, tá dando tudo certo com a logística que montamos para o boi”, afirmou um dos coordenadores dos Paikisés, Fernando de Souza, acerca do trabalho executado por eles na primeira noite de festival, ao ACRITICA.COM.
“O nosso trabalho é trazer os Paikisés, é coordenar e trazer [as alegorias] pra dentro da arena, com todo cuidado. É uma responsabilidade muito grande nossa, quem faz o boi são os Paikisés”, complementou.
O parintinense Rubens Machado, 60, é um dos Paikisés e um verdadeiro apaixonado pelo boi da estrela. E no pouco tempo vago que ele tinha - enquanto esperava o momento exato para entrar em ação - aproveitava para assistir o espetáculo um pouquinho pelo telão. Mas sempre atento ao trabalho.
“É muito bonito fazer isso e eu faço de coração. A gente se prepara o ano todinho, trabalhamos durante três meses no galpão preparando o boi, pra gente sair da arena e ganhar o festival”, disse ele, que apesar de todo o esforço que precisa fazer nas três noites, considera que o trabalho fica ‘mais leve’, por ser para o Caprichoso, o boi que ele ama. “Nós trabalhamos com garra, com amor e carinho”, finalizou.