Marciele Albuquerque evolui ao som da toada 'Rito de Resistência Mulheres-Floresta'
(Foto: Gilson Mello/Freelancer)
As mulheres que se rebelaram contra o patriarcado foram representadas pela cunhã-poranga, Marciele Albuquerque, que foi trazida para a arena do bumbódromo em um bloco inspirado no conto da tribo Waujá onde as mulheres cortam os cabelos em protesto e por sua bravura são transmutadas em jaguatiricas.
O início do “Rito de Resistência Mulheres-Floresta” teve como trilha de fundo a toada “Pisa do Formigueiro” que foi entoado durante o ato das mulheres indígenas em Brasília. Marciele foi aclamada pela torcida azul e branca ao som de “Guardiãs”, em um momento emblemático, com o canto da levantadora Paula Gomes e Patrick Araújo.
A cunhã do boi Caprichoso reconhecida pelo ativismo indígena dançou ao ritmo de “Cunhã Tribal”. Em seguida o momento tribal se intensifica com a chegada dos tuxauas, seguido das tribos indígenas tomaram a arena ao tocar a clássica “Vale do Javari”.
Angela Mendes e Dario Kopenawa prestam homenagem ao filho e ativista David Kopenawa, além do indigenista Bruno Rodrigues e ao jornalista Dom Phillips(Foto: Junio Matos)
A toada tomou ainda mais força com o canto da galera azulada e com o grito do apresentador Edmundo Oran fazendo memória ao indigenista Bruno Rodrigues e o jornalista Dom Philips e, ainda a chegada de Angela Mendes e o Dario Kopenawa, filho do ativista David Kopenawa, segurando uma bandeira com as fotos de seus pais e dos assassinados no Vale do Javari.