O bumbá azul começou a apresentação com o subtema ‘’Saberes: o reflorestar das consciências”, concluindo a tríade que compõe o espetáculo “Cultura – O Triunfo do Povo”
O Boi Caprichoso iniciou sua apresentação descendo do alto de uma alegoria no formato de libélula (Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)
Parintins (AM) - Terceiro ato. O boi Caprichoso começa a apresentação neste domingo (30) com o subtema ‘’Saberes: o reflorestar das consciências” e fecha a tríade que compõe o espetáculo “Cultura – O Triunfo do Povo”, que começou na sexta-feira (28), com raízes, e continuou no sábado (29), com tradições. É o momento em que o bumbá evoca os ensinamentos dos povos originários, assim como dos velhos sacacas que curam dores.
Do alto de uma libélula, o boi Caprichoso desce até a arena do Bumbódromo. A indumentária dos marujeiros brilham em uma luz de led verde e azul. Borboletas penduradas em drones criam uma ambiência de grande floresta. No item boi-bumbá: evolução a toada, as toadas executadas foram Evolução das Cores II (1999)/Estrela da Evolução (2023)/ Nego da América (2000).
Momento em que o boi Caprichoso desce do alto de uma libélula para pousar na arena do Bumbódromo pela última vez em 2024 (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)
A lenda indígena “Do Cataclisma Macurap ao reflorestar da vida”, assinada pelo artista Alex Salvador, 33 anos, trouxe um Beüd tecnológico com luzes de led e efeitos de trovão nas patas que desceu dos céus junto de borboletas negras para com muita chuva.
O Beüd, da lenda indígena que traria alagação ao mundo (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)
A cunhã poranga, Marciele Albuquerque, trazida por uma borboleta que saiu do tronco da frondosa sumaumeira do centro da alegoria, para evoluir com a toada Guerreira das Lutas (2023).
A cunhã poranga do boi Caprichoso, Marciele Albuquerque, saída de uma sumaumeira para derrotar a fera (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)