Caprichoso veio ornado de desenhos tribais africanos remetendo o chamado a reflexão das raízes amazônicas
Caprichoso gigante, levando o boi da Francesa, sobre o Bumbódromo (Gilson Mello)
Uma alegoria gigante do Caprichoso trouxe o boi da Francesa para dar início ao show azulado na segunda noite do Festival Folclórico de Parintins. O boneco gigante do boi azul foi erguido sobre arena do Bumbódromo. O apresentador Edmundo Oran gritou o tema escolhido para mais um dia de espetáculo: “Viva a Amazônia-Aldeia: o brado do povo”.
Enquanto isso o dono da noite pousava na arena. Caprichoso veio ornado de desenhos tribais africanos remetendo o chamado a reflexão das raízes amazônicas que será abordada pelo bumbá. A Marujada, representando os vários povos que migraram para a Amazônia, começou a tocar a "O tambor vai rufar" e "Amazônia nas cores do Brasil", entoada na voz do levantador Patrick Araújo.
Um homem voador trouxe a bandeira azul e branco do Touro Negro de um lado e no verso tinham as imagens de defensores da florestas que morreram pela preservação como Dom Philips, Bruno Rodrigues e Chico Mendes.
Alegoria gigante pendurada sobre o Bumbódromo
“O orgulho de ser amazônida” foi retratado na figura típica regional representada em uma alegoria mostrando uma imensa a floresta com a representação da coexistência do homem com os animais e entidades que ali habitam.
A filha do ambientalista Chico Mendes, Angela Mendes, foi saudada pela nação azulada. Enquanto isso, a porta-estandarte Marcela Marialva foi trazida para a arena por um ser da mata. Em uma bela indumentária toda em azul representando uma borboleta, Marcela trazia em suas mãos o movimento das asas.
Logo depois dois imensos bois negros ornados como nas festas de bumbá-meu-boi chamavam a galera para a festa ao som de “Quem vai mandar é a multidão”.
Marcela Marialva evolui na arena com fantasia de borboleta