Os dois lados afirmam que não há rompimento com o prefeito e que tudo “não passa de especulação”
(Foto: Agência Brasil)
Com David Almeida (Avante) em cima do muro na definição do vice, PSD, de Omar Aziz, e MDB, de Eduardo Braga, já providenciam uma nova data para as convenções das siglas. Os dois lados afirmam que não há rompimento com o prefeito e que tudo “não passa de especulação”. Nos bastidores as teorias não são poucas, mas há preocupação em comum entre a chapa de David Almeida e a de Marcelo Ramos - que disputam a aliança com as siglas dos senadores: a crescente das candidaturas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonarista - É nessa imagem que ontem, o presidente da ALE-AM, Roberto Cidade (União) tenta colar com o anúcio de Coronel Menezes (Progressitas) como vice na chapa pela prefeitura de Manaus, em uma coletiva organizada às pressas. Aliados afirmam que a chegada de Menezes deve engajar o voto do público conservador. Outros, porém, acreditam que o coronel da reserva não fez a melhor das escolhas deixando o plano de uma cadeira na CMM, apostando no risco de não levar a eleição.
Sem Bolsonaro - Na fala a imprensa, Menezes evitou falar o nome do ex-presidente - seu padrinho da casamento - que vai dar palanque para Alberto Neto. Ao ser questionado se faria aliança com o PL, partido que saiu cultivando brigas, em eventual segundo turno, ele declarou que deixará a missão de conciliar os lados para Cidade. Não querer ser o vice de Alberto Neto foi um dos motivos para Menezes deixar o PL.
Ainda de pé - Roberto Cidade não desistou da busca pelo Republicanos. O partido de Silas Câmara tinha apresentado o nome do deputado estadual João Luiz para o vice na composição com o União Brasil. Com a vaga já ocupada, no entanto, o presidente da ALE-AM declarou que a negociação está de pé e ‘tem muita coisa para acontecer a até dia 5 [de agosto”.
De olho na estiaem - A presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia colocou a Corte à disposição do TRE-AM para providenciar soluções que assegurem o direitos ao voto aos amazonenses diante da estiagem prevista para este ano. Pela manhã, ela participou de um café da manhã com autoridades como o governador do Amazonas, Wilson Lima (União) e o senador Omar Aziz que se cumprimetaram. O senador Eduardo Braga mudou a rota de última hora.
Solicitações - O juiz eleitoral Marcelo Manuel da Costa Vieira deu detalhes dos pleitos do TRE-AM à ministra. Sem dúvida, a questão principal do encontro foi a questão da estiagem. Segundo ele, Carmen Lúcia fez questão de conhecer a realidade local e as problemáticas previstas para as eleições. De acordo com o juiz o TRE-AM solicitou o apoio das Forças Armadas e helicópteros que terão uso maior nessa eleição do que nas eleições passadas.
Reconhecimento - Outro compromisso de Carmen Lúcia em Manaus foi no Parque das Tribos, Zona Oeste, onde participou de encontro com lideranças indígenas. Se por um lado a visita deixar a desejar por “não levar novidades”, a presença de Carmen Lúcia foi avaliada como um gesto simbólico de reconhecimento da comunidade que enfrentou diversos momentos de violação de direitos.
Reconhecimento 2 - Durante o dicurso, o cacique Ismael Munduruku ressaltou a importância da presença da ministra para esse reconhecimento que, segundo ele, foi apenas recentemente dado pela prefeitura, mas não foi feito por parte do governo do estado.