OPINIÃO

Diversidade, inclusão e inovação

Marcas que subestimam o poder da diversificação desperdiçam ótimos resultados

Por Yan Bártholo*
17/11/2023 às 16:04.
Atualizado em 17/11/2023 às 16:04

Inovar e ser criativo no ambiente de trabalho vai muito além de pôr em prática novas ideias. Significa, principalmente, encontrar soluções para problemas no dia-a-dia da sua empresa e dos seus clientes. 

Atualmente, muitas marcas ainda utilizam o termo e a iniciativa da diversidade como uma simples ação social, como uma sacada de marketing com o objetivo de melhorar a própria imagem, subestimando o poder de uma diversificação estratégica dos times de trabalho e, consequentemente, desperdiçando ótimos resultados. 

Um time diverso é o motor que estimula a inovação dentro de uma empresa. Afinal, quando temos olhares distintos que tiveram vivências diferentes, focados em encontrar soluções para uma situação comum, a quantidade de saídas criativas é enorme. É possível produzir várias combinações diferentes de soluções para o mesmo problema.

Por isso, temos que entender uma coisa: o público é diverso. Principalmente, o público brasileiro. Então, quanto mais diversa sua empresa, mais chances você tem de conseguir atingir o seu público de maneira eficiente. Você tem mais possibilidades de sucesso, consequentemente. Dessa forma, promover uma cultura de inovação também significa estimular novas formas de pensar. 

Empresas que adotam uma política de diversidade aumentam suas oportunidades de gerar novas ideias criativas e lucrativas. De maneira bem simples e direta, diversificar o time pode ser o maior propulsor financeiro de uma empresa, impulsionando uma enorme vantagem competitiva contra a concorrência.

Várias pesquisas mostram que empresas mais diversas possuem melhores resultados. Mas muitas marcas ainda não se deram conta do caráter estratégico do tema e continuam com muita dificuldade em ver a ampliação da presença de grupos diversos como uma maneira de potencializar a inovação. Mas esperamos que isso mude. Pro bem dessas empresas. E quem não quiser diversificar, vai acabar ficando pra trás.


* Bacharel em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, pela UniNorte. Formado em Redação Publicitária pela Miami Ad School/RJ. Premiado pelo Andy Awards NYC, Effie Awards México, El Ojo de Iberoamerica, FIAP, Young Lions México, Círculo Creativo de México, Colunistas RJ y Wave Festival RJ. Passou pela agência Ogilvy & Mather México, VMLY&R México e Only If-The How Company. Atualmente, é Diretor de Criação da agência Nau Brands.

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