Seduc discute reajuste de 4,5% para profissionais da educação

A secretária estadual de Educação, Arlete Mendonça, se reuniu na manhã desta terça-feira (30), com a presidente do Sindicato de Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina Rodrigues, e apresentou uma proposta de 4,5% de reajuste salarial para a categoria, referente à data-base 2024, com pagamento retroativo a 1º de março.

A informação foi divulgada pelo Sinteam. Segundo o sindicato, o pagamento de agosto seria referente a março; setembro referente a abril; outubro referente a maio; novembro referente a junho e dezembro referente a julho até a atualização dos salários.

Quanto às datas-bases atrasadas, a secretária disse ao Sinteam que o governo retomará o diálogo para sanar esses percentuais até o fim do ano e que, em janeiro, se reunirá para definir os pagamentos referentes aos anos de 2022 e 2023.

De acordo com o sindicato, as pendências são referentes a 2023, que após greve, o governo pagou 8% de reajuste salarial referente a 2022 quando a inflação bateu 10,54% e ficou a diferença de 2,54% e também a data-base de 2023 quando o IPCA deu 4,65%.

Ana Cristina propôs que além das datas-bases não pagas ou pagas parcialmente, também se discuta as demais pautas de reivindicações encaminhadas para a secretaria, como a revisão do plano de cargos, carreira, remuneração e as progressões.

O Sinteam marcou uma assembleia para esta quarta-feira (31) sobre a data-base dos servidores da rede estadual de ensino.  Já o diretor do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom-Sindical), Lambert Melo, informou que na tarde desta terça-feira (30), os servidores terão uma Audiência  com o governador, às 15h, na sede do Governo, localizada no bairro Compensa, zona Oeste de Manaus. 

Melo afirmou que a reunião da manhã desta terça-feira era para negociar o reajuste, com pré-proposta de 4%, que não foi oficializada por não ter o aval de Wilson Lima.
“É que ela (a secretária de educação) não tinha autorização para fechar o acordo. Então, precisa que o Governador confirme a reposição da inflação correspondente ao período”, disse o representante da Asprom Sindical. 

Apesar das reuniões para acordo, Lambert Melo ressaltou que estão pleiteando um reajuste maior. “A nossa reivindicação é de 17%, pois há débitos de datas-bases anteriores, e estamos cobrando um aumento real também”, destacou Melo. 

A CRÍTICA entrou em contato com a assessoria de comunicação da Seduc. A pasta informou que "o governador está se reunindo com os servidores e que as decisões devem ser anunciadas em coletiva de imprensa, caso os acordos sejam fechados".

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