Professor de profissão, Raimundo valoriza muito a educação e a cultura, o que reflete em sua admiração por alguns dos espaços icônicos de Manaus.
(Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)
No dia 18 de outubro de 1970, em Manaus, nascia Raimundo Nonato, um homem cuja história está intrinsecamente ligada à capital amazonense. Neste aniversário, ele compartilha um pouco de sua trajetória e das lembranças que carrega consigo ao longo de sua vida, especialmente quando pensa em sua cidade natal.
Ao longo dos anos, Raimundo desenvolveu uma relação de carinho profundo com Manaus, cidade que ele sempre considerou como seu lar. E não apenas pelo fato de ter nascido aqui, mas por tudo o que a cidade representa para ele: um ponto de encontro entre natureza exuberante, cultura diversificada e a história rica que molda o local.
Professor de profissão, Raimundo valoriza muito a educação e a cultura, o que reflete em sua admiração por alguns dos espaços icônicos de Manaus. Ele comenta que, sempre que precisa de um momento de paz, gosta de visitar alguns dos parques da cidade.
“Manaus é abençoada com muitas áreas verdes que servem como refúgio no meio da correria do dia a dia”, destaca ele. Entre seus locais preferidos estão o Parque Jefferson Péres, a Lagoa do Japiim e o Parque dos Bilhares. Esses espaços, segundo ele, oferecem uma oportunidade única de se reconectar com a natureza em meio à urbanização crescente.
(Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)
Outra paixão do professor é a Ponta Negra, área de lazer às margens do rio Negro. Para ele, a beleza da paisagem, combinada com as atividades ao ar livre, transforma a Ponta Negra em um dos principais cartões-postais de Manaus. Porém, quando se trata de um lugar que representa sua conexão mais profunda com a cidade, ele não hesita: o Teatro Amazonas.
Mas Manaus não é só sobre paisagens e cultura. A culinária local também ocupa um lugar especial no coração de Raimundo. Ao falar sobre sua comida favorita, ele prontamente menciona o Pirarucu à Casaca.
“O sabor do Pirarucu é incomparável”, comenta ele com entusiasmo, revelando que essa iguaria é um reflexo da biodiversidade e das tradições que a Amazônia oferece. Para Raimundo, a gastronomia é uma das formas mais deliciosas de vivenciar a história e as raízes da região.
Ao refletir sobre o futuro de Manaus, o professor apresenta sugestões claras sobre como gostaria de ver a cidade progredir. Se pudesse presentear Manaus em seu aniversário,ele seria direto em sua escolha: potencializar o turismo e revitalizar o Centro Histórico. “Acredito que, com um atendimento de excelência ao turista e uma revitalização de verdade do Centro, podemos atrair mais visitantes e valorizar ainda mais a nossa história",sugere. Ele acredita que esses são aspectos essenciais para garantir que Manaus continue a evoluir, sem perder suas características mais marcantes.
(Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)
Além disso, Raimundo fala sobre três questões que considera primordiais para o desenvolvimento da cidade: moradia, educação e segurança. “Eu gostaria de ver uma Manaus com moradias mais dignas, uma educação com qualidade crescente e uma segurança pública que favoreça o ir e vir dos cidadãos”, enfatiza. Para ele, esses três pilares são essenciais para garantir uma vida melhor para todos os manauaras e para que a cidade se torne um lugar ainda mais próspero e acolhedor.
Agora, enquanto completa mais um ano de vida, Raimundo Nonato olha para o futuro com esperança, tanto em relação à sua própria jornada quanto à cidade que o viu crescer.
Ele deseja que Manaus continue a prosperar, preservando seu patrimônio cultural, incentivando o turismo e, acima de tudo, garantindo melhores condições de vida para todos os seus habitantes.
Para Raimundo, cada aniversário é uma oportunidade de celebrar não apenas a própria vida, mas também a cidade que ele tanto ama e da qual tem tanto orgulho.
Entre tantas memórias, uma se destaca com carinho especial: sua festa de aniversário de 40 anos. Raimundo relembra com alegria a simplicidade daquele momento, celebrado em casa, ao lado de familiares e amigos próximos.
O detalhe que mais o marcou foi a trilha sonora, composta por músicas gospel, que são suas favoritas. “Foi uma celebração íntima, mas muito significativa. Aquelas músicas tocaram fundo no meu coração, e estar rodeado por pessoas queridas fez tudo ainda mais especial”, relembra ele.