O pedido foi feito após um homem estuprar um recém nascido de apenas cinco dias em Tapauá
Pedido foi feito pelas deputadas Alessandra Campelo (Podemos) e Débora Menezes (PL), membros da Procuradoria da Mulher (Fotos: Larissa Martins/A CRÍTICA)
As deputadas Alessandra Campelo (Podemos) e Débora Menezes (PL), membros da Procuradoria da Mulher, pediram ao delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e ao governador Wilson Lima que os plantões da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) retornem de forma presencial. O pedido foi feito durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), desta terça-feira (14/05).
A procuradora da Mulher, da Família e do Idoso, Alessandra Campelo, relatou que as vítimas não devem ser culpabilizadas e que o caso de abuso sexual contra um bebê ocorrido em Tapauá (distante a 449 quilômetros de Manaus) é um absurdo e foi cometido pelo padrasto da mãe da criança.
A procuradora informou que a advogada da Procuradoria da Mulher irá assumir o caso e está dando suporte à mãe da criança, uma jovem de 18 anos. Campelo relatou, ainda, que durante os anos na procuradoria, sentia falta de apoio de outras pessoas nas lutas contra abusos sexuais e violência contra a mulher.
A deputada Débora Menezes ressaltou a necessidade de apoio e denúncia para proteger as crianças e adolescentes.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 64ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Tapauá prendeu em flagrante o infrator de 39 anos, pelo crime de estupro de vulnerável.
Conforme informações preliminares divulgadas pela PCAM, o homem é marido da avó da vítima e tem passagem por estupro tentado contra uma adolescente, ocorrido em 2016.