EXECUÇÃO

Porteiro de escola é executado a tiros no São Jorge; criança de 4 anos testemunhou o ataque

Ao retirar o carro e trancar o portão do CMEI Nilza Godoy, Estiwe França de Oliveira, 34, foi atacado por outro homem desconhecido, sendo atingido por tiros principalmente na região da cabeça

Natasha Pinto
online@acritica.com
25/07/2024 às 13:49.
Atualizado em 25/07/2024 às 14:11

Estiwe ainda tentou fugir do ataque, mas acabou morrendo no local (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)

O agente de portaria Estiwe França de Oliveira, 34, foi executado a tiros na frente de uma criança de quatro anos, no fim da manhã desta quinta-feira (25), na rua Senador Cunha Melo, bairro São Jorge, zona Oeste de Manaus.

De acordo com testemunhas, a vítima trabalhava há um ano no Centro Municipal de Ensino Infantil Nilza Godoy e todos os dia, por voltas das 11h30, ele tirava seu carro de dentro da escola, para ir almoçar na sua casa, no bairro Compensa. 

Ele também ajudava uma vizinha e levava o filho dela, um menino de quatro anos para casa, já que ele estudava na mesma escola que ele trabalhava. Só que hoje, ao sair do carro para fechar a garagem da escola, um carro modelo Nissan March, de cor e placar não identificados, estava parada na frente do CMEI.

Ainda conforme o relato das testemunhas, logo após o Estiwe fechar o portão, o passageiro saiu do veículo e disparou diversas vezes em direção à vítima, que ainda tentou fugir, mas acabou caindo, sendo atingido principalmente na região da cabeça.

Os suspeitos fugiram e a crianca de quatro anos, que acabou testemunhando o crime ficou em estado de choque. As aulas no CMEI Nilza Godoy foram suspensas pelo período da tarde. Familiares da vítima ficaram bastante abaladas com o crime.

Segundo o Departamento de Polícia Técnico-Científico (DPTC), seis cápsulas e dois projéteis de pistola 9mm foram recolhidas no local do crime. Já na perícia do corpo de Estiwe foram identificadas seis perfurações, três na regiao da cabeça e três nos braços.

A perícia feita no corpo da vítima identificou ao menos seis perfurações por tiros (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)

Os agentes do DPTC também identificaram que alguns disparos atingiram o portão da garagem do CMEI Nilza Godoy, mas nenhuma criança ou adulto ficou feridos pela bala que atravessou o portão. 

Um dos tiros chegou a atravessar o portão do CMEI, no entanto, nenhum estudante foi atingido. As aulas foram suspensas no período da tarde (Foto: Junio Matos/A CRÍTICA)

O caso já começou a ser investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que irá solicitar as imagens de uma câmera de vigilância de uma igreja evangélica, que pode ter filmado todo o crime. O corpo de Estiwe foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).

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