CRIMES AMBIENTAIS

Operação ambiental apreende equipamentos e prende seis pessoas no Amazonas

Dentre os materiais apreendidos estão equipamentos utilizados para o desmatamento no Estado. Somente ontem, seis pessoas foram presas por desmatarem área protegida

Natasha Pinto
online@acritica.com
06/09/2024 às 13:54.
Atualizado em 06/09/2024 às 13:54

(Foto: Nilton Ricardo)

Prisões e apreensões por crimes ambientais foram realizadas nas últimas 72h durante uma operação das Forças de Segurança do Estado na região metropolitana e interior do Amazonas. O balanço foi divulgado na manhã desta sexta-feira (6) em coletiva de imprensa na sede do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

De acordo com o comandante do Batalhão Ambiental, Coronel Antônio Santarém, dentre os materiais apreendidos estão equipamentos utilizados para o desmatamento no Estado. Somente ontem, seis pessoas foram presas por desmatarem área protegida.

"São ações feitas em parceria com o Ipaam e com o nosso sistema de monitoramento. Diariamente estamos fazendo fiscalizações em carvoarias e serrarias, que geralmente são as mais beneficiadas por este tipo de crime ambiental no nosso Estado", explicou o comandante.

COMBATE A QUEIMADAS

A grande concentração de incêndios florestais e queimadas está acontecendo no Sul do Amazonas. Por este motivo, equipes foram enviadas para intensificar o combate às chamas e, assim, diminuir a fumaça em Manaus.

Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Coronel Alexandre Freitas, 700 bombeiros estão atuando diretamente no combate às chamas, que, na maioria dos casos, estão sendo provocadas pela própria população.

"As ações humanas são as que estão provocando os incêndios na região metropolitana de Manaus. Houve um grande incêndio em Iranduba, onde foram gastos 50 mil litros de água. Vale salientar que é proibido utilizar o fogo em qualquer situação que envolva fogo. É um decreto governamental que precisa ser seguido", acrescentou.

INTENSIFICAÇÃO NO INTERIOR

Segundo o secretário do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Juliano Valente, o órgão tem auxiliado os órgãos de segurança do Estado na identificação dos focos de incêndio e também pontos de extração de madeira.

"O nosso principal foco são os municípios de Apuí, Humaitá, Lábrea e parte de Boca do Acre, onde há a maior incidência destes focos. Estamos sendo exitosos, demonstração disso foi a diminuição da fumaça na nossa cidade", finalizou.

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