Vistoria da Defesa Civil nas casas da região identificou rachaduras em alguns imóveis. Deslizamento ocorrido ontem (12) deixou dois trabalhadores feridos
Agentes da Defesa Civil vistoriaram as casas após o incidente dessa terça-feira (12) (Foto: Vinicius Antunes)
Equipes da Defesa Civil do Amazonas estiveram na manhã desta quarta-feira (13) no local onde ocorreu um desabamento de terra na obra localizada no Conjunto Duque de Caxias, no Parque das Laranjeiras, na Zona Centro-Sul de Manaus.
De acordo com o Diretor de Operações da Defesa Civil, José Mendes, o local estará recebendo visitas da equipe de engenharia enquanto a situação não for normalizada.
"Estamos visitando as casas próximas ao deslizamento para saber a situação em que estão. Algumas já estão rachadas. Se for necessário, vamos ter que isolar o local para a segurança de todos. Essa obra já havia sido alertada para esses riscos, mas não escutaram e agora aconteceu isso", comentou o Diretor.
Uma lona foi colocada no local para que, em caso de chuvas, se evite o contato da água com a terra, evitando assim temporariamente um novo deslizamento.
O pedreiro Wigson Ramos trabalhava na obra. Ele passou 50 minutos soterrado aguardando resgate.
Após ficar 50 minutos soterrado, o pedreiro Wigson Ramos comemora poder estar ao lado da família novamente (Foto: Vinicius Antunes)
Resgate realizado pelos agentes do Corpo de Bombeiros (Foto: TV A Crítica)
André Pedro é um dos moradores que possui uma casa perto de onde aconteceu o deslizamento. Para ele e a família, o medo de ficar no local ainda é grande.
André Pedro, morador de uma das casas próximas ao desabamento (Foto: TV A Crítica)
O IMPLURB atestou diversas irregularidades na obra. Ela não será autorizada a retomar com as atividades de construção sem antes ter uma fiscalização e regularização.
"Nós adotamos as devidas providências, notificamos, embargamos e autuamos para que não se faça nada até que seja sanada toda e qualquer irregularidade que ocorreu no local", disse Maria Aparecida, gerente DICON do Implurb.
O A CRÍTICA não conseguiu contato com o dono da obra para os esclarecimentos.